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NSA espionou conversas da UE e da ONU, segundo 'Der Spiegel'

Os documentos da NSA, classificados como extremamente confidenciais, são de setembro de 2010 e descrevem uma série de ataques cibernético à delegação da UE em Washington


	Os documentos da NSA apontam a UE como um 'objetivo' para a espionagem e afirmam que o organismo americano foi responsável por uma série de ataques cibernéticos detectados em Bruxelas
 (REUTERS/Pawel Kopczynski)

Os documentos da NSA apontam a UE como um 'objetivo' para a espionagem e afirmam que o organismo americano foi responsável por uma série de ataques cibernéticos detectados em Bruxelas (REUTERS/Pawel Kopczynski)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2013 às 14h05.

Berlim - A Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos espionou a União Europeia (UE) e a ONU, afirma a revista alemã 'Der Spiegel', que utiliza como fonte documentos do ex-colaborador da CIA Edward Snowden.

Os documentos da NSA, classificados como extremamente confidenciais, são de setembro de 2010 e descrevem uma série de ataques cibernético à delegação da UE em Washington.

A revista diz que não se tratam de escutas ou espionagem através de microfones no edifício, mas de sua rede de computadores interna,

Com esse sistema, os serviços secretos dos Estados Unidos tiveram acesso tanto a conteúdos de conversas confidenciais como a e-mails e arquivos dos computadores da UE.

Estes métodos foram empregados, segundo a 'Der Spiegel' que sairá nas bancas amanhã, nas representações da UE e das Nações Unidas em Washington.

Os documentos da NSA apontam a UE como um 'objetivo' para a espionagem e afirmam que o organismo americano foi responsável por uma série de ataques cibernéticos detectados em Bruxelas.

A revista relatou também que há aproximadamente cinco anos os analistas de segurança da UE registraram vários tentativas de ataque em sua sede de Bruxelas, onde todos os ministros comunitários e funcionários da União Europeia têm escritório e conexões na internet.

Os analistas de segurança comunitários seguiram a pista desses ataques e localizaram sua origem na sede da Otan, em Bruxelas. EFE

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