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NSA coleta milhões de listas de contato de email, diz jornal

Programa intercepta agendas de endereços de email e contatos de serviços de troca de mensagens instantâneas enquanto percorrem conexões de dados globais


	Prédio-sede da NSA em Fort Meade: coleta de dados ocorre fora dos EUA, mas puxa os contatos de muitos cidadãos norte-americanos, diz reportagem, citando duas autoridades de inteligência
 (NSA/Divulgação via Reuters)

Prédio-sede da NSA em Fort Meade: coleta de dados ocorre fora dos EUA, mas puxa os contatos de muitos cidadãos norte-americanos, diz reportagem, citando duas autoridades de inteligência (NSA/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 09h09.

Washington - A Agência de Segurança Nacional do Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) coletou milhões de listas de contatos de contas pessoais de email e serviços de mensagens instântaneas ao redor do mundo, incluindo de muitos norte-americanos, informou o jornal The Washington Post.

O programa de coleta intercepta agendas de endereços de email e contatos de serviços de troca de mensagens instantâneas enquanto percorrem conexões de dados globais, disse o jornal em reportagem publicada em sua página na Internet, na segunda-feira, na qual cita autoridades de inteligência e documentos fornecidos pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden.

O Post disse que ao analisar tais dados, a NSA busca por conexões para mapear as relações entre alvos de inteligência fora dos EUA.

A coleta de dados ocorre fora dos EUA, mas puxa os contatos de muitos cidadãos norte-americanos, diz a reportagem, citando duas autoridades de inteligência.

Um porta-voz do Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional, que supervisiona a NSA, disse que a agência é focada em descobertas e no desenvolvimento de inteligência sobre alvos estrangeiros. "Nós não estamos interessados em informações pessoais sobre cidadãos norte-americanos comuns", disse ele ao jornal.

Revelações de Snowden sobre o alcance e os métodos da NSA, incluindo o monitoramento de grandes volumes de registros de tráfego de Internet e ligações telefônicas, tem incomodado países aliados dos EUA, da Alemanha ao Brasil.

Admiradores o consideram um herói dos direitos humanos enquanto críticos o chamam de traidor.

O analista de 30 anos agora vive em um local secreto na Rússia, fora do alcance de autoridades norte-americanas que querem processá-lo sob a acusação de espionagem por ele ter vazado detalhes sobre programas de vigilância eletrônica ultra-secretos.

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