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Novos protestos do Ocupe terminam com várias detenções

Os detidos seriam entre 70 e 80, enquanto uma porta-voz da polícia nova-iorquina evitou dar números preliminares até que se conheça o total


	Bandeira do movimento "Ocupe" foi levada durante os protestos em Nova York
 (Andrew Burton/Getty Images)

Bandeira do movimento "Ocupe" foi levada durante os protestos em Nova York (Andrew Burton/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 22h04.

Nova York - Várias dúzias de pessoas foram detidas nesta segunda-feira durante os novos protestos convocados pelo movimento Ocupe Wall Street para, por ocasião de seu primeiro aniversário, tentar bloquear o acesso à Bolsa de Valores de Nova York, segundo números do grupo.

Os detidos seriam entre 70 e 80, indicou à Agência Efe um porta-voz do movimento, enquanto uma porta-voz da polícia nova-iorquina evitou dar números preliminares até que se conheça o total.

Os manifestantes se reuniram em vários pontos em torno da sede da bolsa nova-iorquina para tentar formar um cordão ao redor, mas toparam com um forte dispositivo policial.

Além disso, as estações de metrô mais próximas ao coração financeiro de Manhattan foram fechadas temporariamente devido à ''atividade policial''.

Um dos pontos de concentração foi o simbólico Zucotti Park, situado muito perto da bolsa e que tinha sido ocupado por manifestantes no ano passado até que foram desalojados pela polícia em novembro.

O movimento Ocupe Wall Street havia pedido que os manifestantes estivessem vestidos com terno para passar despercebidos entre os trabalhadores das empresas financeiras da zona sul de Manhattan.

O Ocupe convocou para hoje várias concentrações e protestos contra ''a avareza corporativa e a desigualdade econômica'', após um fim de semana de atos de divulgação e educativos.

''Os assuntos que nos trouxeram aqui no ano passado estão ainda mais presentes hoje em dia'', declarou um dos manifestantes.

No entanto, a participação de várias centenas de pessoas foi menor que a dos atos de protesto realizados no ano passado.

O movimento, que foi declarado ''Pessoa do Ano'' pela revista ''Time'', se inspirou nos ''indignados'' do 15M da Espanha e as revoltas da Primavera Árabe, e começou a tomar as ruas do sul da ''Big Apple'' para protestar ''pela avareza e os excessos'' em Wall Street. 

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