Mundo

Novos ministros vão negociar cargos com partidos

Padilha disse que não há data para o anúncio dos nomes restantes para o ministério de Dilma

Padilha alertou que "nenhum partido é dono de ministério no governo Dilma (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Padilha alertou que "nenhum partido é dono de ministério no governo Dilma (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 21h07.

Guarulhos - A negociação dos partidos aliados para composição do governo da presidente eleita Dilma Rousseff passará a ser feita pelos futuros ministros da Casa Civil e das Relações Institucionais.

A informação é do presidente do PT, José Eduardo Dutra, e do atual ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Dutra, que faz parte da equipe de transição de governo, ouviu as demandas das legendas que apoiaram a eleição de Dilma e produziu um relatório para a presidente eleita.

A missão agora caberá a Antonio Palocci, que será anunciado em breve ministro-chefe da Casa Civil, segundo fontes, e ao futuro ministro de Relações Institucionais, que ainda não foi definido.

Padilha disse que não há data para o anúncio dos nomes restantes para o ministério de Dilma apesar de o vice-presidente eleito Michel Temer ter dito que o prazo final seria dia 15 de dezembro.

"Quem não estiver calmo, tem que ficar calmo", disse Padilha, reiterando que não discutiu sua posição à frente da pasta.

Padilha, que participou junto com Dutra de seminário do PT em Guarulhos, na Grande São Paulo, alertou que "nenhum partido é dono de ministério".

O ministro admite que as siglas aliadas cresceram nas últimas eleições por isso é natural que façam apresentem reivindicações.

"Mas os cargos no governo federal não aumentaram".

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de distância de um cessar-fogo, diz embaixador israelense

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, é eleito presidente do Uruguai

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai