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Novos bombardeiros na Síria deixam mais de 50 mortos

Os militantes dos Comitês de Coordenação Local informaram que entre os mortos então civis e combatentes insurgentes

Membros do Exército de Libertação da Síria em Samada: a onda de violência ocorre um dia depois da visita de Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe, a Damasco (Shaam News Network/AFP)

Membros do Exército de Libertação da Síria em Samada: a onda de violência ocorre um dia depois da visita de Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe, a Damasco (Shaam News Network/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 18h07.

Cairo - Mais de cinquenta pessoas morreram nesta terça-feira na Síria em diversos atos de violência realizados pelas forças do regime de Bashar al Assad, assim como em combates entre o exército e os rebeldes, segundo informaram grupos opositores.

Os militantes dos Comitês de Coordenação Local informaram que entre os mortos então civis e combatentes insurgentes.

Já o Observatório Sírio de direitos Humanos rebaixou este número para 32 e acrescentou que 18 membros das forças do regime morreram em combates.

O maior número de vítimas foi registrado na província de Deir ez Zor, que nos últimos dias é palco de uma forte ofensiva das tropas governamentais, assim como a cidade de Aleppo, Homs e a periferia de Damasco.

Segundo fontes, em Deir ez Zor mais de dez pessoas morreram, entre elas um auxiliar de enfermargem do Crescente Vermelho. Já em Aleppo, o Observatório informou que sete civis foram assassinados a tiros pelas forças leais ao regime.

Dois membros do rebelde Exército Livre Sírio (ELS) também foram mortos em combate com as tropas governamentais na localidade de Azaz, parte rural da cidade de Aleppo.

A nova onda de violência ocorre um dia depois da visita de Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe, a Damasco. Na ocasião, Annan se encontrou com Assad para tratar da crise na Síria.

Apesar dos esforços diplomáticos, os conflitos já causaram mais de 11 mil mortes. Cerca de 100 mil pessoas se refugiaram em países vizinhos e um milhão e meio de pessoas precisam de assistência humanitária urgente, segundo os últimos dados divulgados pela ONU. 

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