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Novos bombardeios na Síria deixam 11 mortos, entre eles 5 crianças e 2 mulheres

Insurgentes contrários a Bashar al-Assad assumiram o controle de Aleppo, a segunda maior cidade do país

Combatentes antigovernamentais chegam à rodovia perto da cidade de Azaz, no norte da Síria, em 1º de dezembro de 2024. Os Estados Unidos e seus aliados França, Alemanha e Grã-Bretanha pediram no domingo por "desescalada" na Síria e pediram em uma declaração conjunta pela proteção de civis e infraestrutura ( Rami al SAYED /AFP)

Combatentes antigovernamentais chegam à rodovia perto da cidade de Azaz, no norte da Síria, em 1º de dezembro de 2024. Os Estados Unidos e seus aliados França, Alemanha e Grã-Bretanha pediram no domingo por "desescalada" na Síria e pediram em uma declaração conjunta pela proteção de civis e infraestrutura ( Rami al SAYED /AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 09h29.

Ao menos 11 pessoas morreram, entre elas cinco crianças e duas mulheres, e mais de dez ficaram feridas em novos bombardeios realizados nesta segunda-feira, 2, pela aviação síria e russa contra áreas controladas por insurgentes islâmicos no noroeste da Síria.

Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), os novos bombardeios tiveram como alvo diferentes bairros da província de Idlib, reduto de facções islâmicas, incluindo Al Shamaat, e um campo de deslocados em Harbanosh, na periferia norte daquela administração.

Netanyahu garante que Israel “monitora constantemente” a situação na Síria

Por seu lado, o grupo de resgate Capacetes Brancos, que opera em zonas fora do controle de Damasco, confirmou que os ataques contra Idlib causaram hoje a morte de cinco crianças e duas mulheres, enquanto outras 12 pessoas ficaram feridas, várias delas graves.

De acordo com o OSDH, tanto nas áreas da oposição como nas áreas leais de Damasco, mais de 446 pessoas perderam a vida desde a aliança insurgente liderada pela Organização de Libertação do Levante - anteriormente chamada a Frente Nusra, filial da Al Qaeda na Síria - iniciou na última quarta-feira uma ofensiva contra o Exército do presidente sírio Bashar al-Assad.

Em apenas dois dias entraram na cidade de Aleppo, a segunda maior do país, onde consolidam o seu controle, bem como em outras zonas da província com o mesmo nome, ao mesmo tempo que avançam para sul em direção à cidade de Hama.

O Exército sírio, com o apoio de Rússia e Irã, se prepara para um contra-ataque contra as facções apoiadas pela Turquia, embora nos últimos dias tanto Damasco como Moscou tenham bombardeado áreas que causaram a morte de dezenas de civis.

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