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Novos bombardeios do Exército paquistanês deixam 5 mortos

As vítimas seriam insurgentes

Policiais do Paquistão inspecionam local de ataque terrorista (AAMIR QURESHI/AFP)

Policiais do Paquistão inspecionam local de ataque terrorista (AAMIR QURESHI/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 06h50.

Islamabad - Uma nova série de bombardeios das Forças Armadas do Paquistão deixaram cinco supostos insurgentes mortos na zona tribal do Waziristão do Norte, no noroeste do país asiático, disseram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

Os ataques aéreos aconteceram ontem à noite nas regiões de Mir Ali e Matchis, que já haviam sido alvo de operações aéreas com apoio terrestre nesse mesmo dia, segundo um funcionário do órgão de coordenação das áreas tribais, situado na cidade de Peshawar.

Uma fonte do governo local da região bombardeada, Afzal Ali, acrescentou que as tropas controlam agora Mir Ali e Matchis, onde havia vários núcleos insurgentes, e detalhou que o toque de recolher prossegue em várias localidades do Waziristão do Norte.

Ali também relatou que a intensidade dos ataques diminuiu em relação aos últimos dois dias.

As Forças Armadas iniciaram na quarta-feira as incursões aéreas na zona tribal e, segundo a versão oficial, 60 supostos insurgentes morreram no primeiro dia pelos bombardeios e outros 11 em um enfrentamento com tropas terrestres, no qual quatro soldados também perderam a vida.

Ao contrário de algumas informações divulgadas ontem na imprensa local, uma fonte militar desmentiu para a Efe que uma ofensiva de grande escala foi iniciada na região e minimizou a presença de tropas terrestres nas operações desta semana.

O governo e o principal grupo talibã do país, o TTP, iniciaram um processo de diálogo em fevereiro, que atualmente está em ponto morto, após vários encontros entre emissários das duas partes, que levaram a uma trégua insurgente de pouco mais de um mês.

De acordo com o Executivo, as negociações estão paralisadas devido aos enfrentamentos internos entre os grupos talibãs, que deixaram dezenas de mortos nos choques entre facções rivais ocorridos nos últimos meses. 

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