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Novo secretário de Kassab tem 6 condenações judiciais

Ex-prefeito de Barretos, escolhido pelo presidente do PSD, é réu em pelo menos 93 ações nos últimos 14 anos

Novo secretário alega ser vítima de perseguição política na cidade que comandou por três mandatos (Prefeitura de SP/Divulgação)

Novo secretário alega ser vítima de perseguição política na cidade que comandou por três mandatos (Prefeitura de SP/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 09h31.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), nomeou para a Secretaria de Participação e Parceria Uebe Rezeck, ex-prefeito de Barretos (SP) que tem contra si seis condenações judiciais, uma delas confirmada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Na capital, Rezeck vai comandar neste ano um orçamento de R$ 96 milhões.

Rezeck foi prestigiado na cerimônia de nomeação realizada na terça-feira passada por Kassab. O evento contou com participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), de quem o ex-prefeito de Barretos é amigo e parceiro político. Réu em 93 ações nos últimos 14 anos, ele é primeiro suplente a deputado estadual pelo PMDB e afirma que recorreu de todas as decisões. Também alega ser vítima de perseguição política na cidade que comandou por três mandatos.

Entre os motivos que levaram Rezeck a ser condenado pela Justiça, consta o fato de ele atribuir ilegalmente vencimentos por férias vencidas e 13.º salário a si mesmo e ao então vice-prefeito de Barretos. "Desembargador, governador, deputado, senador, secretários, todos os assessores da prefeitura recebem férias e 13.º. O prefeito, dizem que não. O Tribunal de Contas decidiu que cabe ao prefeito receber. Eu recebi. Onde há improbidade?", argumenta Rezeck.

Rezeck também foi condenado por nomear a sobrinha como funcionária fantasma da Secretaria Municipal da Saúde, alugar imóvel de mulher de vereador sem licitação, promover publicidade indevida em cartões de Natal e placas pela cidade, cortar repasse de verbas à Câmara e nomear chefe de setor indevidamente para órgão municipal. São duas ações por improbidade administrativa, três ações civis públicas e uma ação popular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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