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Novo primeiro-ministro do Egito forma gabinete

Al-Beblawi, que foi nomeado na última terça, disse que conversaria com candidatos para postos ministeriais neste sábado e domingo


	Manifestantes egípcios contrários ao presidente Mohamed Morsi em frente ao palácio presidencial, no Cairo
 (Khaled Desouki/AFP)

Manifestantes egípcios contrários ao presidente Mohamed Morsi em frente ao palácio presidencial, no Cairo (Khaled Desouki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2013 às 10h39.

Cairo - O novo primeiro-ministro do Egito, Hazem al-Beblawi, chegou mais perto de formar um gabinete neste sábado, ao mesmo tempo que os partidários de Mohamed Morsi prometeram continuar lutando pela reintegração do presidente islamita deposto com novos protestos.

Al-Beblawi, que foi nomeado na última terça, disse que conversaria com candidatos para postos ministeriais neste sábado e domingo, em comentários publicados pelo jornal estatal Akhbar al-Youm.

As principais prioridades do novo gabinete serão a restauração da segurança, garantia de fluxo de bens e serviços e preparação para eleições parlamentares e presidenciais, disse Al-Beblawi. O primeiro-ministro está trabalhando de acordo com um roteiro estabelecido pelo Exército que depôs Morsi no dia 3 de julho após milhões de pessoas tomarem as ruas para exigir sua renúncia.

Morsi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, foi acusado de concentrar o poder nas mãos da Irmandade Muçulmana, levar a economia para uma queda livre e fracassar na proteção das minorias. Mas seus apoiadores argumentam que sua saída do poder foi um violação flagrante dos princípios democráticos e dezenas de milhares de pessoas foram à ruas para exigir sua reintegração.

"Haverá outra grande manifestação na segunda-feira, disse Tareq al-Morsi, porta-voz da Irmandade Muçulmana neste sábado, um dia após dezenas de milhares de partidários de Morsi protestarem no Cairo. Também são esperadas manifestações na segunda-feira na sede da Guarda Republicana, que foi cenário de confrontos violentos na semana passada, disse o porta-voz, acrescentando, que elas serão pacíficas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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