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Novo premiê na Itália; Trump contra os caças…

Trump: custos fora de controle O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter para criticar o fornecimento de caças F-35, da fabricante de aeronaves Lockheed Martin. Antes das eleições, 90 caças foram encomendados pelo governo. Para Trump, os custos dos equipamentos estão “fora de controle”. Por causa da declaração, as ações da […]

NOVO PREMIÊ: o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni (à esq.), substitui Matteo Renzi (à dir.) como primeiro-ministro italiano  / Alessandro Bianchi/Reuters

NOVO PREMIÊ: o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni (à esq.), substitui Matteo Renzi (à dir.) como primeiro-ministro italiano / Alessandro Bianchi/Reuters

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.

Trump: custos fora de controle

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter para criticar o fornecimento de caças F-35, da fabricante de aeronaves Lockheed Martin. Antes das eleições, 90 caças foram encomendados pelo governo. Para Trump, os custos dos equipamentos estão “fora de controle”. Por causa da declaração, as ações da Lockheed Martin caíram 4% no início do dia. Na semana passada, Trump atacou outra fornecedora do governo, a Boeing, fabricante do avião oficial Air Force One.

Rússia se defende

O governo da Rússia chamou de “gratuitas” e “não profissionais” as afirmações da CIA, agência de inteligência americana, de que os russos teriam interferido diretamente nas eleições americanas por meio de ataques cibernéticos. Na sexta-feira, um oficial da CIA revelou, sob condição de anonimato, que as investigações da agência afirmavam que o governo russo havia tentado favorecer o presidente eleito, Donald Trump. Durante a campanha eleitoral, e-mails confidenciais do Partido Democrata foram vazados por hackers russos.

Novo premiê da Itália

Escolhido para assumir o cargo de premiê e formar uma nova equipe de governo na Itália, o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, reuniu-se com o presidente Sergio Matarella e apresentou os nomes de sua equipe. Cerca de 75% dos ministros do antigo governo foram mantidos no cargo. Também nesta segunda-feira o ex-premiê Matteo Renzi defendeu a realização de eleições diretas “o mais rápido possível”, antes do pleito original previsto para 2018. Renzi renunciou ao cargo no último dia 4 após a reforma constitucional defendida por ele ter sido rejeitada pela população em um referendo.

Reta final em Alepo?

Um alto oficial do Exército do governo sírio disse à imprensa que as forças do presidente Bashar al-Assad estão em “estágio final” na tomada da cidade de Alepo, principal reduto de resistência dos rebeldes antigoverno. Os ataques do governo à cidade se intensificaram no último mês e sobretudo durante o fim de semana. O Ministério da Defesa da Rússia, que apoia Assad, afirma que mais de 2.000 rebeldes já se renderam. O Vaticano informou que o papa Francisco enviou uma carta pessoal a Assad pedindo que os direitos humanos sejam respeitados e que o governo sírio permita o envio de ajuda humanitária.

Oposição a Duterte

A vice-presidente das Filipinas, Leni Robredo, afirmou que quer liderar um movimento de oposição contra a campanha de guerra às drogas do presidente Rodrigo Duterte. Embora seja vice, ela foi eleita numa chapa separada e afirma haver um complô para retirá-la do governo. “Existem muitos de nós contra as políticas do presidente. Espero conseguir desempenhar o papel de unificar todas as vozes discordantes”, disse. Duterte foi eleito justamente por suas promessas de rigor contra as drogas, mas críticos afirmam que, sob seu comando, a polícia vem praticando execuções extrajudiciais — já foram mais de 2.000 mortos.

Europa em Cuba

Duas semanas após a morte do líder cubano Fidel Castro, Cuba e a União Europeia assinaram em Bruxelas um acordo de diálogo político e cooperação. O tratado derruba um texto europeu de 1996 que classificava Cuba como “discriminatória”. Embora tímido, o acordo é o maior avanço diplomático desde que a UE suspendeu as sanções à ilha em 2008. O novo acordo abre caminho para que a UE pressione a ilha contra desrespeitos aos direitos humanos e para que empresas europeias se insiram em Cuba no futuro.

China ataca na OMC

A China abriu um processo contra os Estados Unidos e a União Europeia na Organização Mundial de Comércio (OMC) pelo fato de os países não a aceitarem como uma “economia de mercado”. Expirou no domingo 11 um acordo que permitia o tratamento diferenciado, e o argumento para a não renovação é que o governo chinês interfere na economia. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que poderá restabelecer relações com Taiwan se a China não aceitar fazer acordos com sua administração, incluindo em temas relacionados ao comércio.

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