Mundo

Novo diretor da Funasa agrada a PT e ao PMDB

A indicação de Ruy Gomide resolveu um dos "vespeiros" do segundo escalão

Ruy Gomide foi chancelado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (Antônio Cruz/ ABr)

Ruy Gomide foi chancelado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (Antônio Cruz/ ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 10h48.

Brasília - Com o vice-presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, à frente das negociações para evitar novas arestas e mais insatisfações com o PMDB, o governo resolveu um dos “vespeiros” com a indicação de Ruy Gomide para presidir a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Apadrinhado pelo PMDB, Gomide foi chancelado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do PT. Ele comandou antes a Funasa em Goiás, por indicação dos deputados Pedro Chaves e Leandro Vilela ambos do PMDB goiano. A disputa pela fundação, assim como pela Secretaria de Atenção à Saúde, desencadeou a primeira crise na base e a promessa de rebelião do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

A Funasa tem em seu orçamento de 2011 investimentos previstos de R$ 1,3 bilhão e mais de 250 cargos de confiança. Depois de perder o embate, logo no início do governo - que queria manter Alberto Beltrame como secretário de Atenção à Saúde -, o PMDB acabou atropelado por Padilha, que nomeou Helvécio Miranda para o cargo.

Como a presidente Dilma decidiu suspender as nomeações para o segundo escalão no primeiro mês de governo, para esperar as eleições para a presidência e mesas da Câmara e Senado, o PMDB resolveu esperar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMDB – Movimento Democrático BrasileiroPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo