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Novo ciclone ameaça agravar situação humanitária no Iêmen

Segundo a porta-voz da OMM, o fato de que foi formado um segundo ciclone é uma situação "absolutamente extraordinária"


	Ciclone inunda cidade no Iêmen e desabriga milhares de pessoas: o principal risco serão as fortes precipitações e seus efeitos catastróficos sobre a zona, que segue inundada após a passagem de "Chapala"
 (Reuters / Stringer)

Ciclone inunda cidade no Iêmen e desabriga milhares de pessoas: o principal risco serão as fortes precipitações e seus efeitos catastróficos sobre a zona, que segue inundada após a passagem de "Chapala" (Reuters / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 12h47.

Genebra - A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) alertou nesta sexta-feira que outro ciclone se formou no Mar Arábico e que chegará ao longo deste final de semana no Iêmen, onde ainda estão sendo avaliadas as consequências devastadoras da tempestade tropical "Chapala".

Segundo a porta-voz da OMM, Clare Nullis, o fato de que foi formado um segundo ciclone é uma situação "absolutamente extraordinária", já que é muito incomum que ocorram ciclones nesta região do mundo, e, além disso, dois em dez dias é "insólito".

Desde a organização, fontes disseram que estes ciclones têm sua origem em um fenômeno natural raro, quando um aumento da temperatura da superfície do mar coincide com condições de vento propicias.

Embora haja este segundo ciclone, denominado "Megh", espera-se que não seja tão intenso como "Chapala".

Mas desde a OMM advertem que o principal risco de "Megh" serão as fortes precipitações e seus efeitos catastróficos sobre a zona, que segue inundada após a passagem de "Chapala".

O "Chapala", durante sua passagem, deixou a mesma quantidade de chuvas de um ano em dois dias.

Este primeiro ciclone no Iêmen causou a morte de oito pessoas, entre elas duas crianças, 34 feridos e mais de 44 mil deslocados, dos quais 18 mil pertencem à ilha de Socotra, a primeira zona afetada pelo ciclone e que também será a primeira a sofrer os efeitos de "Megh", segundo informou hoje o Escritório das Nações Unidas para as Coordenação Humanitária (OCHA).

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