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Novo chefe de Governo da Alemanha pede em Paris a ratificação do acordo com o Mercosul

Friedrich Merz solicita apoio à ratificação do tratado, que pode criar um mercado de 700 milhões de pessoas

Acordo ainda precisa ser aprovado por pelo menos 15 Estados membros (Ludovic Marin/Pool/AFP)

Acordo ainda precisa ser aprovado por pelo menos 15 Estados membros (Ludovic Marin/Pool/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 7 de maio de 2025 às 10h17.

Última atualização em 7 de maio de 2025 às 10h38.

As nações da União Europeia (EU) devem ratificar "rapidamente" o tratado de livre comércio entre UE e os países do Mercosul, ao qual a França se opõe, pediu nesta quarta-feira, 7, em Paris o novo chanceler alemão Friedrich Merz.

"O acordo com o Mercosul deve ser ratificado e implementado rapidamente", declarou, durante uma entrevista coletiva ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron.

Em dezembro, a Comissão Europeia, em nome dos 27 países da UE, e Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, pelo Mercosul, anunciaram a conclusão das negociações para um acordo que criaria um mercado de 700 milhões de pessoas.

O acordo ainda precisa ser aprovado por pelo menos 15 Estados membros da UE que representem 65% da população do bloco, e depois conseguir a maioria no Parlamento Europeu. Também deve ser aprovado por cada país do Mercosul.

A França lidera um grupo de países europeus que se opõem à ratificação do acordo pelo impacto que teria sobre o setor agrícola.

Se for ratificado, a UE, principal parceira comercial do Mercosul, poderia exportar com mais facilidade carros, equipamentos e produtos farmacêuticos, enquanto o bloco sul-americano poderia vender mais carne, açúcar ou soja para a Europa.

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