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Novo atentado em Volgogrado deixa 14 mortos

De acordo com os investigadores, o ataque foi cometido por um homem-bomba. É o segundo atentado na cidade em dois dias

Estação de trem de Volgogrado, Rússia: cidade sofreu segundo atentado a bomba em dois dias e despertou temores sobre as Olimpíadas de Inverno que ocorrerão na região (Wikimedia Commons)

Estação de trem de Volgogrado, Rússia: cidade sofreu segundo atentado a bomba em dois dias e despertou temores sobre as Olimpíadas de Inverno que ocorrerão na região (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 06h54.

Moscou - Pelo menos 14 pessoas morreram em uma explosão na manhã desta segunda-feira em um ônibus elétrico em Volgogrado, sudoeste da Rússia, onde um atentado suicida deixou 17 mortos no domingo.

"O número de mortos aumentou a 14 e o de feridos a 28", afirmou o porta-voz do ministério russo da Saúde, Oleg Salatai, citado pelas agências russas.

De acordo com os investigadores, o ataque foi cometido por um homem-bomba.

"Uma investigação foi aberta por 'atentado terrorista' e 'tráfico de armas'", declarou Vladimir Markine, porta-voz do comitê de investigação, organismo responsável pelas principais investigações na Rússia.

Volgogrado fica perto do instável Cáucaso russo.

A explosão aconteceu às 8H23 locais (2H23 de Brasília), também de acordo com o ministério.

O ataque destruiu completamente o ônibus, segundo imagens exibidas pela televisão russa.

Outro atentado atribuído a uma mulher-bomba provocou 17 mortes no domingo na mesma cidade, que estava lotada no fim de semana, período de festas no país.

O atentado alimentou os temores sobre a segurança dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecerão em fevereiro em Sochi, estação balneária situada ao pé do Cáucaso.

O ministério do Interior anunciou a intensificação das medidas de segurança em todas as estações e principais aeroportos do país.

As autoridades regionais anunciaram o nível elevado de alerta antiterrorista na região de Volgogrado para os próximos 15 dias.

A rebelião islamista busca instaurar um estado islamita na região. O líder do movimento, Doku Umarov, inimigo número um do Kremlin, convocou em julho a execução de ataques para impedir por "todos os meios" os Jogos Olímpicos de Sochi.

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