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Novas imagens revelam 122 objetos no Oceano Índico

Os objetos foram localizados pela França no local onde se acredita ter caído o avião da Malaysia Airlines


	Profissionais da Inmarsat observam imagens de satélites em escritório em Londres: alguns dos objetos têm até 23 metros de comprimento e outros brilham
 (REUTERS/Andrew Winning)

Profissionais da Inmarsat observam imagens de satélites em escritório em Londres: alguns dos objetos têm até 23 metros de comprimento e outros brilham (REUTERS/Andrew Winning)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 08h55.

Kuala Lumpur - A França forneceu imagens de satélite que mostram 122 objetos no sul do Oceano Índico, onde se acredita que caiu o avião da Malaysia Airlines que desapareceu após decolar, em 8 de março, com 239 pessoas a bordo, anunciou nesta quarta-feira o ministro da Defesa da Malásia, Hishamudin Hussein.

O ministro explicou em entrevista coletiva em Penang, a cerca de 50 quilômetros de Kuala Lumpur, que as imagens foram feitas no último domingo pela Airbus Defence & Space.

O ministro explicou que alguns dos objetos têm até 23 metros de comprimento e outros brilham, o que indica que podem ser sólidos, e flutuam a cerca de 2.557 quilômetros ao sudoeste da cidade australiana de Perth.

Seis países, com a Austrália à frente, vasculham hoje essa parte do Índico com sete aviões militares e cinco civis, além dos navios australiano HMS Success e do navio quebra-gelo chinês Xue Long (Dragão de Neve).

Hishamudin afirmou que as autoridades trabalham com quatro pistas. A última justamente a dos 122 objetos e as outras fornecidas anteriormente por imagens de satélite da Austrália, China e França.

'É imprescindível que possamos vincular os restos com o (voo) MH370, isso nos permitirá diminuir a zona de busca', disse o ministro malaio.

A busca foi suspensa ontem devido ao mau tempo e foi retomada nesta manhã.

O avião de Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 50 minutos depois.

A análise dos dados de radar e satélite fizeram as autoridades concluírem que o avião fez uma volta e se dirigiu para o sul do oceano Índico, em um lugar distante de ambientes terrestres e que não oferece esperanças de sobreviventes. 

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