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Nova Zelândia endurece regras de viagem após propagação da covid-19

País registrou novos casos em regiões que antes estavam livres do coronavírus

Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, recebe a primeira dose da vacina contra a covid-19 (AFP/AFP)

Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, recebe a primeira dose da vacina contra a covid-19 (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 3 de outubro de 2021 às 09h35.

A Nova Zelândia anunciou neste domingo (3) restrições mais severas para viagens, depois de registrar casos de covid-19 em regiões que antes estavam livres do coronavírus.

"Estamos adotando a exigência de que pessoas com 17 anos ou mais, que venham de avião e não sejam cidadãs da Nova Zelândia, estejam totalmente vacinadas para entrar no país", afirmou Christ Hipkins, ministro responsável pela resposta à covid-19.

A companhia aérea Air New Zealand também anunciou que exigirá a vacinação para todos os passageiros internacionais a partir de 1 de fevereiro.

O país conseguiu conter o vírus, com apenas 27 mortes em sua população de cinco milhões de habitantes graças aos rígidos controles de fronteira e aos confinamentos, que permitiram a retomada de grande parte da vida pré-pandemia.

As novas restrições fronteiriças foram anunciadas no momento em que as cidades vizinhas de Hamilton e Raglan entraram em confinamento de cinco dias, com autorização apenas para deslocamentos essenciais, uma decisão provocada por dois contágios.

Auckland, a 160 km de distância, está em confinamento há quase sete semanas por um foco da contagiosa variante delta que afetou 1.320 pessoas.

Quase 2.000 pessoas participaram no fim de semana em um protesto contra o confinamento em Auckland, algo que a primeira-ministra Jacinda Ardern chamou de "completa bofetada" para os neozelandeses que respeitam as regras estritas contra os encontros públicos.

A Nova Zelândia ficou livre de transmissões comunitárias do vírus durante seis meses, até que registrou o último foco em Auckland.

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