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Nova Zelândia compra vacinas a mais e vai doá-las a outros países

Considerando que a população da Nova Zelandia tem apenas 5 milhões de pessoas, o país espera ter quase o triplo de vacinas necessárias

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, uma das referências no combate do novo coronavírus (Mark Mitchell/Getty Images)

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, uma das referências no combate do novo coronavírus (Mark Mitchell/Getty Images)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 20 de dezembro de 2020 às 16h18.

Última atualização em 21 de dezembro de 2020 às 12h18.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que o país assegurou duas vacinas adicionais de covid-19. Isso significa que o país agora espera ter tantas doses de vacina que será capaz de oferecê-las para nações vizinhas de graça.

O governo assinou acordos com a Universidade de Oxford e a Astrazeneca, com a Novavax para trazer uma pacote adicional de 18,3 milhões de doses. Ambas as vacinas requerem duas doses, o que significa que mais de 9 milhões de pessoas poderão ser vacinadas.

Antes desses acordos, a Nova Zelândia já havia assegurado 750.000 doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 4 milhões de doses da vacina da Janssen.

Considerando que a população da Nova Zelandia tem apenas 5 milhões de pessoas, o país espera ter quase o triplo de vacinas necessárias.

Em comunicado à imprensa, Ardern afirmou que as vacinas excedentes irão para países vizinhos. “Nós agora temos acordos com quatro fabricantes, cobrindo três diferentes tecnologia para as vacina, e temos como assegurar doses mais do que o suficiente para cobrir nossa população inteira. As doses extras serão distribuídas para Tokelau, Ilhas Cook, Niue, Samoa, Tonga e Tuvalu”.

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