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Nova York supera a marca dos 60 mil sem-teto

O número de pessoas sem-teto alcançou um novo recorde no fim do ano passado, segundo associação, com mais de 60 mil pessoas

Sem-teto pede esmola em frente a um prédio em construção em Nova York (Jewel Samad/AFP)

Sem-teto pede esmola em frente a um prédio em construção em Nova York (Jewel Samad/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 20h14.

Nova York - O número de pessoas sem-teto em Nova York alcançou um novo recorde no fim do ano passado, com mais de 60.000 indivíduos, segundo uma associação especializada no tema e informes publicados na imprensa local.

Nova York tinha 60.352 "homeless" (sem-teto) em novembro passado, dos quais mais de 25 mil eram crianças, segundo o site na internet da Coalizão para os Sem-teto. De acordo com a fonte, esta cifra supera em mais de 10% os sem-teto de janeiro de 2014, que somavam 53.615.

Em meados de dezembro, a Grande Maçã tinha 59.068 sem-teto, segundo dados da prefeitura, citados pelo jornal Daily News.

O vice-diretor de defensoria da Coalizão para os Sem-teto, Patrick Markee, destacou que a crise "histórica" herdada pelo prefeito Bill de Blasio piorou por três razões desde que o democrata assumiu o cargo, em 1º de janeiro de 2014.

Estas causas são "a grave crise de moradia acessível na cidade", o "impacto duradouro das desastrosas políticas para os sem-teto do ex-prefeito (Michael) Bloomberg" e o "fracasso do estado e da cidade para agir suficientemente rápido para reverter" estas políticas, segundo artigo publicado no site da associação na internet.

Nesta terça-feira, em discurso sobre o estado da cidade de Nova York, o prefeito De Blasio colocou a questão do acesso à moradia com um aluguel razoável no centro de seu programa para 2015, fazendo alusão aos "homeless".

"Nós nos comprometemos a terminar com a falta de teto crônica dos veteranos de guerra até o fim do ano", disse, ao falar daqueles que precisam de ajuda em particular.

De Blasio mencionou, ainda, os idosos, prometendo 10 mil casas com aluguel acessível para "aqueles nova-iorquinos que trabalharam duro durante toda a vida e merecem se aposentar com dignidade".

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