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Nova York declara estado de emergência com furacão 'Sandy'

O estado de emergência permitirá às autoridades locais acessar recursos estatais para poder acelerar a resposta caso seja necessário


	Embora o furacão seja de categoria 1, na segunda-feira será o dia de maré alta máxima, e por isso teme-se que as chuvas provoquem inundações nas áreas baixas de Nova York 
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Embora o furacão seja de categoria 1, na segunda-feira será o dia de maré alta máxima, e por isso teme-se que as chuvas provoquem inundações nas áreas baixas de Nova York  (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 11h56.

Nova York - O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, declarou estado de emergência nesta sexta-feira perante a possível chegada do furacão "Sandy" à costa leste dos Estados Unidos, enquanto a Prefeitura da "Big Apple" e o vizinho estado de Nova Jersey aumentaram os preparativos de alerta.

"Todos estamos tomando as maiores precauções", afirmou Cuomo em comunicado, no qual lembrou a experiência do furacão "Irene" durante o ano passado, que causou inundações e graves danos em alguns pontos da cidade de Nova York e desses dois estados.

O estado de emergência permitirá às autoridades locais acessar recursos estatais para poder acelerar a resposta caso seja necessário, e também se pediu às unidades militares da Guarda Nacional que estejam de prontidão.

O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) não prevê que "Sandy" vá perder sua categoria de furacão durante o fim de semana, mas seguirá assim até que toque terra, na segunda ou na terça-feira, em algum lugar entre os estados de Virgínia, Maryland, Delaware e Nova Jersey.

Embora este furacão seja apenas de categoria 1, na segunda-feira será o dia de maré alta máxima, e por isso teme-se que as fortes chuvas possam provocar inundações nas áreas baixas de Nova Jersey e Nova York perto do rio Hudson.

Por sua parte, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, pediu hoje aos moradores do estado que se preparem e que estejam informados da trajetória da tempestade.


A cidade de Nova York também se prepara perante a possível chegada do furacão e seu prefeito, Michael Bloomberg, anunciou hoje em entrevista coletiva que estuda a possibilidade de fechar algumas pontes da ilha de Manhattan devido ao risco de inundações.

Bloomberg também pediu aos cidadãos que comprem produtos básicos, estejam preparados para possíveis cortes de eletricidade e tenham bolsas com artigos de primeira necessidade caso tenham que deixar suas casas de forma inesperada.

O Serviço Meteorológico Nacional previu ventos sustentados de 64 km/h a 105 km/h a partir de segunda-feira, e segundo indicou Bloomberg, se as sequências superarem os 63 km/h, o serviço de transporte metropolitano pode ser paralisado.

O estado de Nova York ordenou que as redes de transporte público, as pontes e túneis e a Autoridade Portuária façam todo tipo de preparativos para minimizar possíveis danos à infraestrutura.

Também existe o temor que o furacão possa atingir as refinarias da área de Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia, onde se processa aproximadamente 6,5% dos combustíveis consumidos nos EUA, assim como o transporte marítimo de petróleo e derivados da região. 

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