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Nova trégua entra em vigor no leste da Ucrânia

Novo cessar-fogo, que entrou em vigor às 5h de Brasília, foi estipulado na semana passada com a mediação da OSCE


	Ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak, anunciou na noite de segunda-feira que as forças armadas do país estão preparadas para cumprir o cessar-fogo
 (Gleb Garanich/Reuters)

Ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak, anunciou na noite de segunda-feira que as forças armadas do país estão preparadas para cumprir o cessar-fogo (Gleb Garanich/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 08h17.

Kiev - A nova trégua estipulada entre as autoridades ucranianas e os separatistas das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk entrou em vigor nesta terça-feira no leste da Ucrânia.

"Segundo as informações que temos para esta hora, não há conflitos armados em lugar nenhum", disse um porta-voz do comando das milícias separatistas, citado pela agência russa "RIA Novosti".

O novo cessar-fogo, que entrou em vigor às 5h de Brasília, foi estipulado na semana passada com a mediação da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

"Por iniciativa do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, em todas as posições das forças da Operação Antiterrorista (como as autoridades de Kiev chamam a campanha contra os separatistas) foi decretado um cessar-fogo", anunciou o comando militar ucraniano em sua página no Facebook.

O ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak, anunciou na noite de segunda-feira que as forças armadas do país estão preparadas para cumprir o cessar-fogo, estipulado na semana anterior.

"Insisto, as Forças Armadas estão preparadas para a cessação das hostilidades, veremos amanhã como será cumprida", disse Poltorak à imprensa local.

O ministro ressaltou que a nova trégua não depende da retomada das reuniões em Minsk entre Ucrânia, os separatistas, Rússia e a OSCE nesta semana.

A trégua anterior foi declarada na capital de Belarus em 5 de setembro, mas não levou ao término das hostilidades, que desde a explosão do conflito já causou mais de 4.300 mortes, entre combatentes e civis, e provocaram o êxodo de milhares de refugiados.

O presidente ucraniano se reuniu com representantes da OSCE em Kiev na segunda-feira e pediu uma reunião do Grupo de Contato (Ucrânia, separatistas, Rússia e a OSCE) para regular o conflito "o mais rápido possível".

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