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Nova rodada de negociações sobre a Síria ocorrerá entre 14 e 15 de maio

Os países aliados ao governo Assad vão se reunir pela nona vez em Astana para negociar soluções para o conflito sírio

Damasco: durante a última reunião, os países avançaram na criação de um cessar-fogo (SANA/Reuters)

Damasco: durante a última reunião, os países avançaram na criação de um cessar-fogo (SANA/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de maio de 2018 às 11h19.

Astana - Os Estados fiadores da paz na Síria - Rússia, Turquia e Irã - confirmaram a realização da nona rodada de negociações de alto nível sobre a solução do conflito sírio entre 14 e 15 de maio em Astana, informou nesta quarta-feira o Ministério de Relações Exteriores cazaque.

"Além dos Estados fiadores, também foram convidadas à reunião as delegações do Governo e dos grupos de oposição da Síria e da ONU e como observadores delegações dos Estados Unidos e da Jordânia", disse a chancelaria cazaque.

Segundo os países fiadores, durante as conversas de Astana-9, as partes considerarão a situação atual na Síria, incluindo as zonas de segurança estabelecidas em anteriores reuniões, debaterão sobre medidas humanitárias e geradoras de confiança e coordenarão passos adicionais que permitam avançar na solução da crise do país árabe.

Os participantes sustentarão conversas tantos bilaterais como multilaterais em 14 de maio e programaram uma reunião plenária para o dia seguinte.

A oitava e última rodada de negociações em Astana aconteceu em dezembro do ano passado.

Durante o processo de Astana, os participantes avançaram na criação de um cessar-fogo sustentado mediante a adoção de medidas geradoras de confiança, como a libertação de detidos.

A capital cazaque acolheu oito reuniões sobre o conflito na Síria que contaram com a participação das delegações do regime de Bashar al Assad e dos grupos de oposição.

O principal resultado foi a assinatura por parte dos Estados fiadores de um memorando pelo qual foram estabelecidas quatro zonas seguras no país árabe.

Este acordo pretende proteger a população civil e diminuir a tensão entre os rebeldes e as forças governamentais.

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