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Nova Jersey e Arizona aprovam legalização de maconha para uso recreativo

Medidas estavam entre as 124 perguntas colocadas para eleitores dos Estados Unidos em plebiscitos neste ano

Defensores da medida apontam pesquisas que indicam benefícios da droga no tratamento da ansiedade (OpenRangeStock/Getty Images)

Defensores da medida apontam pesquisas que indicam benefícios da droga no tratamento da ansiedade (OpenRangeStock/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 07h37.

Os eleitores dos Estados norte-americanos de Nova Jersey e Arizona aprovaram a legalização da maconha para uso recreativo na terça-feira, enquanto o Oregon foi o primeiro Estado dos Estados Unidos a aprovar o uso terapêutico da psilocibina, droga alucinógena conhecida como cogumelo mágico.

Essas medidas estavam entre as pelo menos 124 perguntas colocadas para eleitores dos EUA em plebiscitos neste ano em 32 Estados do país e na capital, de acordo com a National Conference of State Legislatures (NCSL).

Além dos eleitores em Nova Jersey e no Arizona, a Dakota do Sul também caminha para permitir o uso da droga tanto para fins medicinais como recreativos. A medida caminha para ser aprovada com a apuração dos votos em 90%. O Mississippi caminha para aprovar o uso medicinal da maconha.

 

 

Desde 1996, 33 outros Estados dos EUA e a capital Distrito de Columbia aprovaram o uso medicinal da maconha, 11 já haviam permitido o uso recreativo da droga, e 16, incluindo alguns Estados que já haviam legalizado o uso medicinal, descriminalizaram a simples posse da droga, de acordo com a Organização Nacional para a Reforma das Leis sobre a Maconha.

A psilocibina, alucinógeno também conhecida em sua forma original como cogumelo mágico, foi aprovado para uso terapêutico para adultos pelos eleitores do Oregon.

Os defensores da medida apontam pesquisas que indicam benefícios da droga no tratamento da ansiedade e de outras condições relacionadas à saúde mental. Será estabelecido um cronograma para mais considerações sobre esta questão e para a criação de uma estrutura regulatória.

Os eleitores do Colorado rejeitaram uma proposta para proibir o aborto, exceto aqueles necessários para salvar a vida da mãe, após as 22 semanas de gestação.

 

 

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