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Nova denúncia de abuso abala candidatura de indicado de Trump ao Supremo

Debora Ramírez teria sofrido assédio sexual durante uma festa em seu primeiro ano na Universidade de Yale na década de 1980

Kavanaugh: o juiz indicado ao Supremo negou que o evento tenha acontecido (Leah Millis/Reuters)

Kavanaugh: o juiz indicado ao Supremo negou que o evento tenha acontecido (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 10h58.

Última atualização em 24 de setembro de 2018 às 11h01.

Washington - Os democratas do Senado dos Estados Unidos estão investigando a acusação de uma segunda mulher, identificada como Debora Ramírez, que assegura ter também sofrido assédio sexual por parte do candidato ao Supremo Tribunal do país, Brett Kavanaugh, quando este cursava seu primeiro ano na Universidade de Yale.

Segundo publicou a revista "The New Yorker" em seu site, a acusação data do ano acadêmico 1983-1984, e Debora concordou em narrar sua história para a publicação depois que esta entrou em contato com ela.

Debora, de 53 anos, lembra que Kavanaugh tirou a roupa, bêbado, durante uma festa em uma residência de estudantes, colocou o pênis em seu rosto e a fez tocá-lo sem seu consentimento, enquanto ela tentava tirá-lo de cima.

Em declaração divulgada pela Casa Branca, Kavanaugh negou que o evento tenha acontecido.

"Este suposto evento de 35 anos atrás não aconteceu. As pessoas que me conheciam na época sabem que isto não aconteceu, e disseram isso. Isto é uma difamação, clara e simples", disse o indicado ao Supremo Tribunal americano, que já se enfrenta outra acusação de assédio na década de 80.

"Espero testemunhar na quinta-feira sobre a verdade, e defendendo meu bom nome, e a reputação de caráter e integridade que construí ao longo de minha vida, contra estas acusações de último momento", disse Kavanaugh.

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