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Nova aliança opositora síria recebe apoio dos EUA

A nova aliança é dominada pelo Conselho Nacional Sírio (CNS) e não inclui vários grupos opositores relevantes


	Mark Toner: "vamos trabalhar com a Coalizão Nacional para assegurar que nossa ajuda humanitária e assistência não-letal atenda às necessidades do povo sírio"
 (Getty Images)

Mark Toner: "vamos trabalhar com a Coalizão Nacional para assegurar que nossa ajuda humanitária e assistência não-letal atenda às necessidades do povo sírio" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 16h26.

Washington - O governo dos Estados Unidos expressou nesta segunda-feira seu apoio à nova aliança opositora síria, dominada pelo Conselho Nacional Sírio (CNS) e da qual não fazem parte vários grupos relevantes, e afirmou que trabalhará com ela para seguir proporcionando ajuda humanitária à população.

Em comunicado, o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner, felicitou o povo sírio pela formação da chamada Coalizão Nacional Síria das Forças de Oposição e da Revolução (CNFROS), criada durante uma cúpula realizada em Doha (Catar).

Na nota, os EUA dão seu apoio à nova coalizão para que "trace um caminho rumo ao fim do sangrento governo de (Bashar al) Assad e o início do futuro pacífico, democrático e justo que todo o povo da Síria merece".

"Vamos trabalhar com a Coalizão Nacional para assegurar que nossa ajuda humanitária e assistência não-letal atenda às necessidades do povo sírio", acrescentou Toner.

Além disso, o porta-voz elogiou o governo do Catar por sua "firme liderança" e pelo apoio à cúpula de Doha na qual surgiu a nova aliança opositora.

Esta nova coalizão seguirá dominada pelo CNS e aspira acabar com a divisão da oposição, apesar de não ter conseguido aglutiná-la.

Um dos grupos que nem sequer participou das conversas de Doha é o Conselho de Coordenação Nacional (CCN), que conta com uma forte presença dentro do território sírio e é mais inclinado a negociar com o regime.

Segundo a minuta do comunicado final, ao qual a Agência Efe teve acesso, a CNFROS se compromete a "não negociar nem conversar com o regime" de Assad até sua queda.

Além disso, contempla a formação de um governo de transição após obter o reconhecimento internacional. 

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