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Noruega prolonga controles de fronteira provisórios

Os controles, vigentes pelo menos até o dia 15 de março, afetam as rotas marítimas a partir de Alemanha, Suécia e Dinamarca


	Refugiados na UE: "Os controles tiveram um bom efeito preventivo, e temos motivos para crer que muitos deixarão de viajar à Noruega por eles"
 (Michaela Rehle / Reuters)

Refugiados na UE: "Os controles tiveram um bom efeito preventivo, e temos motivos para crer que muitos deixarão de viajar à Noruega por eles" (Michaela Rehle / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 12h51.

Copenhague - O governo da Noruega anunciou nesta sexta-feira que prolongará por mais um mês os controles de fronteira provisórios instaurados desde o final de novembro por causa da onda de refugiados registrada desde o ano passado no norte da Europa.

Os controles, vigentes pelo menos até o dia 15 de março, afetam as rotas marítimas a partir de Alemanha, Suécia e Dinamarca para este país nórdico, que, embora não seja membro da União Europeia, pertence à área de livre circulação de Schengen.

"Os controles tiveram um bom efeito preventivo, e temos motivos para crer que muitos deixarão de viajar à Noruega por eles. Os controles também não causam prejuízos significativos aos viajantes comuns", explicou em comunicado o ministro da Justiça norueguês, Anders Anundsen.

Oslo tinha introduzido controles temporários de dez dias no dia 26 de novembro como resposta à decisão da Suécia de fazê-lo alguns dias antes, e os foi renovando desde então em várias ocasiões.

O restabelecimento dos controles representou uma queda "notável" na chegada de solicitantes de asilo, mas a "grande pressão" que há sobre as fronteiras exteriores da área Schengen fazem com que continuem sendo necessários, argumentou o governo norueguês, formado por uma coalizão de conservadores e ultranacionalistas.

Outros países europeus, como Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria, recorreram também aos controles fronteiriços apelando para a mesma cláusula do regulamento de Schengen em caso de perigo para a segurança interna e a ordem pública do país.

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