Mundo

Noiva de Khashoggi se reúne com relatora da ONU que investiga assassinato

A relatora da ONU ficará na Turquia até 3 de fevereiro para investigar a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi

Khashoggi: o jornalista saudita foi assassinado na embaixada de seu país na Turquia (Zach Gibson/Getty Images)

Khashoggi: o jornalista saudita foi assassinado na embaixada de seu país na Turquia (Zach Gibson/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 15h35.

Istambul - A relatora sobre execuções extrajudiciais da ONU, Agnès Callamard, que investiga o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, se reuniu nesta quinta-feira em Istambul com Hatice Cengiz, a noiva do repórter, informa a agência turca Anadolu.

Callamard se encontrou com Cengiz em um hotel do distrito de Sisli, mas o conteúdo da conversa não foi revelado, e não são esperados encontros da relatora com a imprensa durante sua estadia na Turquia.

A relatora chegou na segunda-feira a Ancara, onde se reuniu com vários membros do Governo turco e na terça-feira se deslocou a Istambul, mas não pôde entrar no consulado saudita onde aconteceu o crime.

Callamard afirmou aos repórteres presentes nesse dia que tinha avisado muito "tarde" as autoridades sauditas sobre a intenção de entrar na legação e que era preciso "dar mais tempo", mas ratificou que queria visitar o interior do edifício.

Nesse mesmo dia, a relatora se reuniu com o promotor turco que investiga o caso, Irfan Fidan, no Palácio de Justiça de Istambul, e ontem se encontrou com vários representantes de ONGs e associações de imprensa.

Callamard tem intenção de retornar hoje a Ancara, onde se reunirá novamente com altos funcionários do Governo e com membros dos serviços secretos, afirma Anadolu.

A relatora, que ficará na Turquia até 3 de fevereiro, está acompanhada da jurista britânica Helen Kennedy e o legista português Duarte Nuno Vieira.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaAssassinatosJornalistasONUTurquia

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado