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Noda pode dissolver a Câmara dos Deputados na 6ª feira

O primeiro-ministro disse que está preparado para a decisão se a oposição prometer apoiar medidas promovidas por seu Gabinete, incluindo uma reforma do sistema eleitoral


	Yoshihiko Noda: a ideia do primeiro-ministro não é bem vista pelo Partido Democrático (PD), que se opõe à antecipação do pleito por conta do baixo nível de popularidade do Governo
 (Kazuhiro Nogi/AFP)

Yoshihiko Noda: a ideia do primeiro-ministro não é bem vista pelo Partido Democrático (PD), que se opõe à antecipação do pleito por conta do baixo nível de popularidade do Governo (Kazuhiro Nogi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 06h06.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, assegurou nesta quarta-feira, durante uma visita ao Parlamento, que está disposto a dissolver a câmara baixa na sexta-feira, o que implicaria a convocação de eleições gerais antecipadas.

Em um debate com o presidente do opositor Partido Liberal Democrata (PLD), Shinzo Abe, Noda disse que está preparado para tomar essa decisão se a oposição prometer apoiar várias medidas promovidas recentemente por seu Gabinete, incluindo uma reforma do sistema eleitoral.

Segundo a Constituição do Japão, o pleito legislativo deve ser realizado em um prazo de 40 dias depois da dissolução da Câmara dos Deputados.

A princípio, as eleições gerais aconteceriam no meio de 2013, mas o primeiro-ministro se comprometeu a adiantá-las em troca do apoio da oposição a uma grande reforma tributária aprovada em agosto.

Pouco antes do debate, Noda indicara ao secretário-geral do seu partido, Azuma Koshishii, que gostaria de marcar o pleito para 16 de dezembro, segundo a agência local "Kyodo".

A ideia de Noda não é bem vista por parte da sua formação, o Partido Democrático (PD), que se opõe à antecipação do pleito por conta do baixíssimo nível de popularidade do Governo.

De fato, as últimas enquetes mostram que eleições antecipadas poderiam levar o PD a ser derrotado nas urnas pelo opositor PLD, liderado pelo ex-primeiro-ministro Shinzo Abe. 

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