Donald Trump: "os oponentes desonestos tentam minimizar nossa vitória com notícias falsas. Um estado lamentável!" (Brian Snyder/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 11h35.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a rebater as alegações de um dossiê russo com material comprometedor sobre ele, questionando "se estamos vivendo na Alemanha nazista".
Em seu Twitter, Trump comentou o fato de a Rússia ter negado que possua tal dossiê. "A Rússia nunca tentou usar sua influência sobre mim. Eu não tenho nada feito com a Rússia - nenhum negócio nenhum empréstimo, nada!"
Trump disse ainda que ganhou a eleição com facilidade, "um grande movimento comprovado, e os oponentes e os oponentes desonestos tentam minimizar nossa vitória com notícias falsas. Um estado lamentável!".
Segundo ele, as agências de inteligência "nunca deveriam ter permitido que esta falsa notícia 'escapasse' para o público. Um último tiro em mim. Estamos vivendo na Alemanha nazista?", acrescentou.
Nesta quarta-feira, a Rússia negou nesta quarta-feira que tenha material comprometedor sobre o presidente eleito nos EUA, Donald Trump, chamando um dossiê de alegações não comprovadas de "absoluta fabricação" e uma tentativa de danificar as relações entre os EUA e a Rússia.
Ontem, a rede CNN divulgou que chefes das agências de inteligência dos EUA informaram na semana passada ao presidente eleito Donald Trump que espiões russos acreditam ter dados pessoais e financeiros comprometedores contra ele.
O alerta foi repassado também ao presidente dos EUA, Barack Obama. No entanto a veracidade das alegações não foi comprovada.
Ainda na terça-feira, Trump disse no Twitter que as notícias são falsas e “uma caça às bruxas total”. Os dados foram apresentadas em uma sinopse de duas páginas anexada ao relatório sobre a interferência russa na eleição de 2016.
Os chefes de inteligência decidiram incluir a sinopse para demonstrar que a Rússia compilou informações potencialmente prejudiciais aos dois partidos, mas só divulgou informações contra Hillary Clinton e os democratas.