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No México, recontagem dos votos confirma vitória do PRI

Com resultados de 94% dos postos de votação revisados, ele permanece na frente com 38,4% dos votos, número ligeiramente superior aos resultados preliminares

O político Enrique Peña Nieto: López Obrador pôs em dúvida os resultados preliminares da eleição mais cedo nesta semana, ao dizer que todo o processo foi "sujo"  (Tomas Bravo/Reuters)

O político Enrique Peña Nieto: López Obrador pôs em dúvida os resultados preliminares da eleição mais cedo nesta semana, ao dizer que todo o processo foi "sujo" (Tomas Bravo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 15h58.

Cidade do México - A recontagem dos votos no México confirmou nesta quinta-feira a vitória do candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto, na eleição presidencial. Com resultados de 94% dos postos de votação revisados, ele permanece na frente com 38,4% dos votos, número ligeiramente superior aos resultados preliminares.

A recontagem, conduzida por uma autoridade eleitoral mexicana independente, confirmou o candidato do Partido da Revolução Democrática (PRD), Andrés Manuel López Obrador, em segundo lugar, com 31,4% dos votos. A candidata do governante Partido da Ação Nacional (PAN), Josefina Vázquez Mota, recebeu 25,5%.

López Obrador pôs em dúvida os resultados preliminares da eleição mais cedo nesta semana, ao dizer que todo o processo foi "sujo" e injusto e pedindo uma recontagem de todos os votos. Os resultados preliminares foram baseados em relatórios do Instituto Federal Eleitoral (IFE), após os postos de votação serem fechados no último domingo, mostrando Peña Nieto com 38,2%, López Obrador com 31,6% e Vázquez Mota com 25,4%.

Das 143 mil urnas usadas na votação de domingo, 78.012 (ou 54,4%) foram reabertas e os votos, recontados. A IFE negou uma recontagem total dos votos, argumentando que a lei mexicana apenas contempla a possibilidade de uma recontagem em quatro casos específicos. Ainda não está claro qual será a atitude de López Obrador agora. Ele disse que vai contestar a eleição por meios legais, embora não tenha decidido ainda se vai convocar partidários para as ruas.

A Justiça do país deve resolver todas as pendências eleitorais até 31 de agosto e declarar formalmente um presidente eleito até 6 de setembro. O novo ocupante da residência oficial de Los Pinos deve tomar posse em 1º de dezembro. As informações são da Dow Jones.

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