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No meio da apuração, Trump oficializa saída do Acordo de Paris

O Acordo de Paris foi assinado em dezembro de 2015 e desenhou objetivos para que os países diminuíssem as emissões que contribuem para o aquecimento global

Donald Trump: presidente marcou saída de Acordo de Paris (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: presidente marcou saída de Acordo de Paris (Jonathan Ernst/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 04h13.

Última atualização em 4 de novembro de 2020 às 12h40.

O presidente Donald Trump oficializou a saída oficial dos Estados Unidos do Acordo de Paris nesta quarta-feira, 4, em meio a apuração das eleições americanas. A saída deixa incertezas, uma vez que o candidato democrata, Joe Biden, prometeu que os EUA retornarão ao pacto caso seja eleito.

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O Acordo de Paris foi assinado em dezembro de 2015 (quando Barack Obama ainda era o presidente do país) e desenhou objetivos para que os países diminuíssem as emissões que contribuem para o aquecimento global, diminuindo a previsão de 2ºC para 1,5ºC. Anualmente, os países mais ricos, como os Estados Unidos, deveriam financiar 100 bilhões de anos para o cumprimento dos compromissos.

Em 4 de novembro 2019, os Estados Unidos notificaram a saída do acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), marcando de vez a saída do pacto global para combater as mudanças climáticas. Mas a decisão já estava sendo desenhada desde 2017 --- e a saída foi uma das primeiras mudanças sugeridas pelo governo Trump.

(EXAME Research/Exame)

Trump é um negacionista conhecido em relação às mudanças climáticas. Cientistas americanos, por exemplo, demonstraram preocupação com uma possível reeleição do republicano. Segundo eles, um segundo mandato do presidente tornaria a tarefa de manter as temperaturas em níveis normais impossível

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