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No espaço, astronauta Shane Kimbrough vota em eleições americanas

Kimbrough, que chegou à ISS em meados de outubro, exerceu seu direito ao voto na nave que orbita sobre a Terra a uma velocidade de 27 mil km/h

Shane Kimbrough: "Trata-se de uma cédula eletrônica e segura que é enviada ao membro da tripulação da ISS pelo escritório de seu condado", explicou a NASA (Shamil Zhumatov/Reuters)

Shane Kimbrough: "Trata-se de uma cédula eletrônica e segura que é enviada ao membro da tripulação da ISS pelo escritório de seu condado", explicou a NASA (Shamil Zhumatov/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 17h24.

Washington - O astronauta Shane Kimbrough, o único americano que se encontra fora do planeta Terra, votou na Estação Espacial Internacional (ISS) para as eleições dos Estados Unidos nesta terça-feira, segundo informou a Nasa em comunicado.

Kimbrough, que chegou à ISS em meados de outubro, exerceu seu direito ao voto na nave que orbita sobre a Terra a uma velocidade de 27 mil km/h.

"Trata-se de uma cédula eletrônica e segura que é enviada ao membro da tripulação da ISS pelo escritório de seu condado. A cédula é preenchida e devolvida eletronicamente. Tudo seguro. Tudo privado", explicou a Nasa.

Este procedimento foi instaurado pela primeira vez em 1997 e os astronautas precisam solicitar o voto um ano antes do lançamento.

A maior parte deles tem como residência Houston, por ser a sede de alguns dos principais centros espaciais, por isso o voto é contabilizado no Texas.

Atualmente, Kimbrough, de 49 anos, está acompanhado na ISS por dois astronautas russos: Sergei Ryzhikov (comandante) e Andrei Borisenko.

Um antigo membro americano da tripulação, a astronauta Kate Rubins, também votou enquanto estava no espaço antes de retornar à Terra na semana passada.

A ISS, um projeto de mais de US$ 150 bilhões que conta com a participação de 16 países, atualmente é integrada por 14 módulos permanentes e orbita a uma distância de 400 quilômetros da Terra.

A órbita da plataforma é elevada aos poucos com ajuda dos propulsores de naves acopladas a ela, já que a ISS perde diariamente entre 100 e 150 metros de altura devido à gravitação terrestre, à atividade solar e a outros fatores.

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