Candidata republicana à corrida presidencial confirmou informação ao Wall Street Journal (Getty Images/AFP)
Redatora
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 06h18.
A republicana Nikki Haley solicitou proteção do serviço secreto dos Estados devido às crescentes ameaças que recebeu como última grande oponente de Donald Trump para a indicação como candidata à corrida presidencial norte-americana. O trabalho de Haley nas Nações Unidas envolvendo o Irã também pode ser um fator.
A informação foi confirmada por ela mesma em entrevista na última segunda-feira, 5, ao The Wall Street Journal.
Um pedido de proteção foi enviado às autoridades federais, e sua campanha está avaliando como a segurança mais intensa afetará seu cronograma. Sua equipe não respondeu ao pedido do WSJ acerca de detalhes adicionais sobre as ameaças.
"Tivemos múltiplos problemas", disse a ex-governadora da Carolina do Sul e embaixadora das Nações Unidas após um evento de campanha. "Isso não vai me impedir de fazer o que preciso fazer."
A solicitação de Haley pode ou não ser aceita pelo secretário de Segurança Interna após consulta a um comitê consultivo do congresso que inclui o presidente e o líder da minoria da Câmara, o líder da maioria e o líder da minoria do Senado, e um membro adicional selecionado por outros. O serviço secreto não tem autonomia para determinar quem pode ou não receber proteção.
No final da semana passada, em Columbia, Carolina do Sul, uma mulher foi derrubada por um membro da equipe de segurança de Haley quando tentou correr para o palco.
Na ocasião, a candidata republicana foi questionada sobre as preocupações em torno de sua segurança e disse que "quando você faz algo assim, recebe ameaças. É apenas a realidade." Haley disse que houve a necessidade de "colocar algumas pessoas a mais ao nosso redor", mas que isso não afetou sua campanha.