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Nigéria diz ter resgatado centenas de garotas do Boko Haram

O Exército resgatou 200 meninas e 93 mulheres durante uma operação militar para retomar a Floresta Sambisa do grupo militante islâmico


	Estudantes da escola de Chibok que escaparam do grupo Boko Haram
 (AFP)

Estudantes da escola de Chibok que escaparam do grupo Boko Haram (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 18h01.

Abuja - O Exército da Nigéria resgatou 200 meninas e 93 mulheres durante uma operação militar para retomar a Floresta Sambisa do grupo militante islâmico Boko Haram, disseram os militares no Twitter nesta terça-feira.

"Tropas resgataram nesta tarde 200 meninas e 93 mulheres da Floresta Sambisa", afirmou o Exército, acrescentando que tropas nigerianas tiveram que destruir três campos administrados pelos militantes na região.

Em abril de 2014, o Boko Haram sequestrou mais de 200 alunas perto da aldeia de Chibok, norte do país, causando um clamor internacional.

Mas essas meninas não estavam entre as quase 300 pessoas resgatadas nesta terça-feira, disse um porta-voz militar, coronel Sani Usman, à Reuters, em mensagem de texto.

Diplomatas e autoridades de inteligência diziam acreditar que pelo menos algumas das meninas estivessem sendo mantidas na floresta a cerca de 100 quilômetros de Chibok, embora drones de reconhecimento norte-americanos não tenham conseguido encontrá-las.

As meninas e mulheres serão analisadas na quarta-feira para determinar se foram sequestradas ou se eram casadas com militantes, afirmou uma fonte de inteligência à Reuters.

"Agora elas estão animadas com a liberdade", disse ele. Algumas das meninas ficaram feridas, e alguns dos militantes foram mortos, acrescentou a fonte, sem dar mais detalhes.

Forças nigerianas apoiadas por aviões de guerra invadiram a grande ex-reserva colonial no fim da semana passada, como parte de um esforço para reconquistar o território em poder dos militantes.

O grupo, famoso pela violência contra civis, controlava uma área quase do tamanho da Bélgica no início do ano, mas desde então tem sido combatido por tropas nigerianas, apoiadas por Chade, Níger e Camarões.

*Texto atualizado às 20h14

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