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Nicolas Sarkozy afirma ser o homem mais solicitado do mundo

Em entrevista a revista francesa, o ex-chefe do Estado francês descartou retornar à política


	Sarkozy: "Não voltarei jamais. Tenho 57 anos. Ainda posso fazer muitas coisas", disse o ex-presidente
 (Stephane Mahe/Reuters)

Sarkozy: "Não voltarei jamais. Tenho 57 anos. Ainda posso fazer muitas coisas", disse o ex-presidente (Stephane Mahe/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 20h04.

Paris - O ex-presidente Nicolas Sarkozy, distante da atividade política e a ponto de iniciar uma carreira como palestrante, considera que é "o homem mais solicitado do mundo".

Segundo uma extensa reportagem publicada nesta quarta-feira pela revista "Le Nouvel Observateur", o ex-chefe do Estado francês descartou retornar à política, assim como fez Valéry Giscard d'Estaing, igualmente derrotado após um primeiro mandato no Palácio do Eliseu (1974-1981).

"Não vou fazer como Giscard, vocês sabem. Não vou me converter em prefeito de Neuilly. Vou fazer outra coisa. Atualmente, sou o homem mais solicitado do mundo", disse Sarkozy em uma conversa em seu novo escritório.

"Não voltarei jamais. Tenho 57 anos. Ainda posso fazer muitas coisas. Não vou correr o risco de me equivocar uma segunda vez com 62 anos... porque, nesse momento, perderia a oportunidade para fazer outras coisas. Seria estúpido demais", afirmou o ex-presidente à revista "Le Nouvel Observateur".

No entanto, o político conservador mantém o mistério e não descarta completamente voltar a se candidatar, se essa for a vontade dos franceses.

"Quer saber? Não vou voltar. Além disso, não tenho vontade de voltar. Mas pode ser que os franceses queiram que eu volte. E se eles querem, é uma escolha que não está em minhas mãos", disse Sarkozy.

Do seu novo escritório no centro de Paris, o ex-presidente se dispõe a iniciar uma nova vida como palestrante internacional, e se prepara para sua estreia em Nova York na próxima quinta-feira com aulas de inglês.

Sarkozy pretende seguir o mesmo caminho de personalidades políticas como Bill Clinton e Tony Blair, após férias pós-eleitorais quando foi derrotado pelo socialista François Hollande em maio deste ano.

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