Mundo

Nicolás Maduro mantém ministros do governo Chávez

Foram mantidos os ministros mais importantes, entre eles os titulares das Relações Exteriores, Petróleo, Defesa e Informação


	Nicolás Maduro saúda público após assumir o cargo de presidente no dia 19 de abril: Maduro repetiu que este será um "governo da rua" (Ronaldo Schemidt/AFP)

Nicolás Maduro saúda público após assumir o cargo de presidente no dia 19 de abril: Maduro repetiu que este será um "governo da rua" (Ronaldo Schemidt/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 08h36.

Caracas - O presidente venezuelano Nicolás Maduro ratificou os ministros mais importantes do falecido Hugo Chávez, entre eles os titulares das Relações Exteriores, Petróleo, Defesa e Informação, ao anunciar no domingo a equipe de governo.

Maduro ratificou "em primeiro lugar e como desejo do comandante Chávez" o nome de Jorge Arreaza, genro do falecido presidente, na vice-presidência.

Ele chamou Arreaza de "humilde, trabalhador e capacitado".

No ministério das Relações Exteriores "continua nosso querido irmão e respeitado chanceler Elías Jaua", ex-vice-presidente e ex-ministro da Agricultura, disse Maduro, que tomou posse na sexta-feira em meio a questionamentos da oposição sobre as eleições da semana passada.

Maduro também confirmou Rafael Ramírez como ministro de Petróleo e Mineração, além de Diego Molero na pasta da Defesa e Ernesto Villegas como ministro da Comunicação e Informação.

O presidente informou ainda que o antigo ministério do Planejamento e Finanças será dividido em dois: Jorge Giordani será o ministro do Planejamento e Nelson Marentes, atual presidente do Banco Central, será o ministro das Finanças.

O ministério do Interior será comandado pelo general Miguel Rodríguez Torres, enquanto o destituído Néstor Reverol deve elaborar um plano de luta contra o narcotráfico, segundo o presidente.


Maduro repetiu que este será um "governo da rua".

No campo diplomático, a secretaria de Estado adjunta para América Latina dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, pediu uma recontagem dos votos na Venezuela para que levar "confiança" e "resolver a divisão" no país, em entrevista ao canal CNN em espanhol.

Jacobson disse que "metade dos venezuelanos não confia no resultado" das eleições de 14 de abril.

Maduro venceu o opositor Henrique Capriles por apenas 1,8% dos votos.

"Isto não significa que exista algo suspeito, mas seria melhor se existisse um processo no qual todos pudessem ter confiança nos resultados", disse.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Maduro presidente eleito um dia depois da votação. Capriles, que pediu uma recontagem de todos os votos, não reconheceu o resultado.

O CNE anunciou na quinta-feira que fará uma auditoria de 46% das urnas.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosAmérica LatinaVenezuelaNicolás MaduroHugo Chávez

Mais de Mundo

Comício de político e ex-astro do cinema deixa 40 mortos na Índia

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição