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Neve cancela voos e brasileiros ficam presos em Bariloche

A temperatura mínima chegou a -25,4°C, com -29ºC de sensação térmica

Bariloche: é destino de brasileiros nas férias de julho (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Bariloche: é destino de brasileiros nas férias de julho (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2017 às 11h56.

Última atualização em 18 de julho de 2017 às 12h06.

Buenos Aires - Destino de brasileiros nas férias de julho, Bariloche, na Argentina, registrou a menor temperatura dos últimos 50 anos. Segundo o Serviço Meteorológico Nacional, a temperatura mínima chegou a -25,4°C, com -29ºC de sensação térmica.

E a neve, que costuma atrair os turistas, se transformou em pesadelo para os que se viram impedidos de decolar. A tempestade que atingiu a região no último fim de semana foi a maior em 27 anos e afetou vários serviços na cidade, levando até ao cancelamento de voos, durante a alta temporada.

A obstetra Liduina Rocha foi uma das turistas afetadas pelo inconveniente. Ela e o marido ficaram impedidos de voar. Segundo a brasileira, ao menos 300 pessoas esperavam por respostas das companhias aéreas no aeroporto Teniente Luis Candelaria desde o último sábado, 15.

"Somos muitos aqui. Meu marido estava agora mesmo com o grupo, tentando fazer um protesto. Estamos organizando um ônibus para irmos a Buenos Aires", desabafa a turista.

Na sexta-feira, Liduina e a família esperaram durante toda a madrugada uma resposta da companhia aérea sobre o cancelamento até decidirem ir a um hotel por conta própria. "Voltamos no sábado e ficamos até a noite, quando todos os voos foram cancelados. Consegui um apartamento por dois dias", relata.

Com a instabilidade do clima, o aeroporto voltou a ser fechado na tarde desta segunda-feira, 17. A cidade está com quase 100% de ocupação e Liduina diz que a "situação é caótica e ninguém tem informações seguras."

Sobre a alternativa de sair da cidade por terra e os riscos que isso poderia representar ao encarar uma estrada com neve, ela afirmou que situação está insustentável. "Estamos avaliando essa possibilidade depois de 4 dias. Estamos com os filhos aqui, já no limite", desabafou.

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