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Netanyhau se reunirá com Kerry e papa Francisco

Israel se viu surpreendido no mês passado pelo anúncio de Washington de que abriria de novo a opção diplomática para tentar frear o programa nuclear iraniano


	Papa Francisco: a reunião de Netanyahu com o papa segundo o comunicado, vai acontecer antes de seu encontro com o secretário de Estado
 (Giampiero Sposito/Reuters)

Papa Francisco: a reunião de Netanyahu com o papa segundo o comunicado, vai acontecer antes de seu encontro com o secretário de Estado (Giampiero Sposito/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h23.

Jerusalém - O primeiro-ministro isralense, Benjamin Netanyahu, viajará na semana que vem para Roma para se reunir na quarta-feira com o secretário de Estado americano, John Kerry, e com o papa Francisco, informou seuu escritório.

"Netanyahu dialogará com Kerry sobre as negociações das potências com o Irã e do processo de paz com os palestinos", diz um breve comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira.

Israel se viu surpreendido no mês passado pelo anúncio de Washington de que abriria de novo a opção diplomática para tentar frear o programa nuclear iraniano, uma alternativa que Netanyahu considera uma estratégia de Teerã para ganhar tempo e seguir enriquecendo urânio.

Em seu último discurso perante a Assembleia Geral da ONU, Netanyahu inclusive afirmou que novo presidente iraniano, Hassan Ruhani, é um lobo com pele de cordeiro" e pediu à comunidade internacional a não anular nenhuma das sanções impostas ao Irã até que este país cumpra as reivindicações de colocar fim às aspirações nucleares.

A reunião com o papa, segundo o comunicado, vai acontecer antes de seu encontro com o secretário de Estado, o primeiro de um primeiro-ministro israelense com o máximo representante da Igreja Católica.

Em maio, Francisco recebeu o chefe do Estado israelense, Shimon Peres, e na semana passada o presidente do Parlamento israelense, Yuli Edelstein, que pediram para seguir os passos de seus dois antecessores, João Paulo II e Bento XVI, e visitar a Terra Santa.

O jornal "Maariv" informou há poucos dias que o papa poderia realizar essa peregrinação no ano que vem por causa do cinqüentenário da visita que de Paulo VI em 1964, um período no qual Israel e o Vaticano ainda não tinham relações diplomáticas. 

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