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Netanyahu vai receber missão de formar governo em Israel

O presidente israelense Reuven Rivlin receberá às 19H30 (14H30 de Brasília) o político que terá a missão de formar o Executivo


	Netanyahu: presidente israelense Reuven Rivlin receberá às 19H30 (14H30 de Brasília) o político que terá a missão de formar o Executivo
 (Nicholas Kamm/AFP)

Netanyahu: presidente israelense Reuven Rivlin receberá às 19H30 (14H30 de Brasília) o político que terá a missão de formar o Executivo (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 10h38.

Jerusalém - Benjamin Netanyahu receberá oficialmente nesta quarta-feira à noite a missão de formar o próximo governo israelense, em um contexto de tensões com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a falta de perspectivas no processo de paz com os palestinos.

O presidente israelense Reuven Rivlin receberá às 19H30 (14H30 de Brasília) o político que terá a missão de formar o Executivo.

A presidência não divulgou o nome do escolhido, mas não há dúvida de que se trata de Netanyahu, vencedor das eleições legislativas de 17 de março e que tem garantida uma clara maioria parlamentar de direita, de 67 cadeiras de um total de 120.

Netanyahu, 65 anos, no poder desde 2009, após um primeiro mandato de 1996 a 1999, terá 28 dias, eventualmente renováveis por outros 14, para constituir seu governo.

A princípio, analistas acreditam em um Executivo mais à direita que o atual, apesar das especulações sobre um governo de unidade nacional, que incluiria os trabalhistas, não terem sido completamente descartadas.

Netanyahu terá que conciliar as contraditórias exigências dos membros de seu próprio partido (Likud), de dois partidos nacionalistas (Lar Judeu, Israel Beiteinou), de dois partidos ultraortodoxos (Shass e Lista Unificada da Torah) e do partido de centro-direita Kulanu.

Netanyahu e seu governo devem assumir as consequências de uma campanha que dividiu os israelenses e abalou relações com o grande aliado do país, Estados Unidos.

A liderança palestina planeja apresentar dentro de uma semana as primeiras ações por crimes de guerra contra os dirigentes israelenses no Tribunal Penal Internacional.

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