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Netanyahu sugere que Israel está perto de avançar em negociações sobre Gaza

Declaração do primeiro-ministro israelense ocorreu após relatos conflitantes sobre progressos nas negociações

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel durante coletiva de imprensa em Jerusalém (Oliver Contreras/AFP)

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel durante coletiva de imprensa em Jerusalém (Oliver Contreras/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 26 de maio de 2025 às 16h51.

Última atualização em 26 de maio de 2025 às 16h59.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sugeriu nesta segunda-feira, 26, que seu país poderia em breve anunciar progressos nas negociações indiretas com o Hamas para um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza.

"Libertar os reféns é nossa maior prioridade. Espero, realmente espero, que possamos anunciar algo sobre isso. E se não pudermos hoje, anunciaremos amanhã. Não temos certeza", disse o mandatário em um vídeo postado em suas redes sociais para marcar o Dia de Jerusalém.

Após a comoção causada na imprensa israelense por suas declarações, uma fonte do gabinete do primeiro-ministro disse ao Canal 12 News que o premiê não estava se referindo especificamente a anunciar nada hoje ou amanhã, mas sim que Israel continua comprometido com a libertação dos reféns.

Nas redes sociais, Einav Zangauker, mãe de um dos reféns israelenses ainda mantidos em Gaza e uma das maiores críticas de Netanyahu, chamou as declarações do primeiro-ministro de "terrorismo psicológico contra as famílias" dos reféns.

Suas declarações foram feitas depois que vários meios de comunicação publicaram relatos conflitantes sobre possíveis progressos nas negociações, embora nenhuma das partes tenha feito ainda um anúncio oficial.

Hoje, uma fonte palestina disse à Agência EFE que Hamas e Israel receberam uma nova proposta dos Estados Unidos para uma trégua com duração de mais de dois meses na Faixa de Gaza.

A fonte explicou que a proposta inclui um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de dez reféns israelenses vivos em dois lotes, enquanto o Hamas ofereceu um cessar-fogo de 70 dias com a libertação de dez prisioneiros, cinco vivos e cinco mortos, também em dois lotes.

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