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Netanyahu se reunirá em Davos com Macri, Biden e Kerry

O embaixador dos EUA em Israel, Dan Shapiro, criticou recentemente as políticas israelenses na Cisjordânia


	O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: ele também se encontrará com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte
 (Thomas Coex/AFP)

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu: ele também se encontrará com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 08h18.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viaja nesta quarta-feira para o Fórum Econômico Mundial de Davos, onde se reunirá com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, com o vice-presidente e o secretário de Estado americano, Joseph Biden e John Kerry, respectivamente, informaram a Efe fontes oficiais.

Netanyahu também se encontrará com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

À frente de uma delegação formada por membros do gabinete, do Conselho Econômico Nacional e do Escritório para a Cibernética Nacional, Netanyahu se esforçará em apresentar a economia israelense em Davos com um marcado interesse nas áreas tecnológica e cibernética.

O embaixador dos EUA em Israel, Dan Shapiro, criticou recentemente as políticas israelenses na Cisjordânia, em particular a forma de investigação dos ataques de radicais judeus contra palestinos.

"Muitos ataques a palestinos carecem de investigações ou respostas das autoridades israelenses", disse Shapiro, de origem judaica, cujas palavras foram qualificadas por Netanyahu de "incorretas e inaceitáveis".

Ambos se reuniram ontem durante 20 minutos antes da visita de uma delegação de congressistas norte-americanos a Israel, mas o conteúdo da conversa não foi divulgado.

Além do desencontro com o embaixador, Netanyahu também deve analisar com Biden e Kerry o acordo bilateral que prevê a entrega a Israel de ajuda militar na próxima década e que deve ser fechado com a rubrica de um memorando de entendimento entre os dois países.

Esse pacto começou a ser gestado após o acordo nuclear entre o Irã e o G5+1, que reduziu a capacidade nuclear da República Islâmica em troca do fim das sanções ao país, e ao qual Israel se opôs ferozmente.

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