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Netanyahu se encontrará com secretário de Estado dos EUA em Jerusalém domingo

Primeiro-ministro de Israel discutirá com o novo secretário de Estado dos EUA o plano de Trump para Gaza

Primeiro-ministro de Israel discutirá com o novo secretário de Estado dos EUA o plano de Trump para Gaza (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

Primeiro-ministro de Israel discutirá com o novo secretário de Estado dos EUA o plano de Trump para Gaza (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 18h19.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2025 às 18h20.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, se reunirá com o novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em seu escritório em Jerusalém neste domingo, 16, confirmou o gabinete do líder israelense por meio de um breve comunicado.

Além de Netanyahu, Rubio também encontrará o presidente de Israel, Isaac Herzog, em sua residência na cidade. Segundo fontes israelenses, o secretário de Estado manterá uma reunião com o líder da oposição, Yair Lapid, e visitará o Museu do Holocausto Yad Vashem junto ao ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar.

Será a primeira viagem de Rubio à região desde sua nomeação em janeiro, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro. Além de Israel, Rubio viajará também para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, após participar da Conferência de Segurança de Munique, que acontece nesta semana.

A visita ocorre em um contexto tenso, após o anúncio do plano de Trump para Gaza.

Repercussão do plano de Trump sobre Gaza

A região foi abalada pela proposta do presidente Donald Trump, anunciada na semana passada durante uma reunião com Netanyahu na Casa Branca. O plano sugere a expulsão de palestinos da Faixa de Gaza para países vizinhos, com os Estados Unidos assumindo o controle do enclave para construir o que Trump descreveu como a “Riviera do Oriente Médio”.

A proposta gerou uma forte condenação por parte dos palestinos e das nações árabes, que a consideram uma tentativa de limpeza étnica, um crime contra a humanidade e, segundo a ONU, um possível genocídio.

Egito e Jordânia, que fazem fronteira com Gaza, intensificaram as conversas para tentar persuadir o presidente dos Estados Unidos a abandonar seu controverso projeto.

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