Mundo

Netanyahu: "propaganda" antissemita originou massacre

Netanyahu voltou a criticar as declarações da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton

O primeiro-ministro israelense acrescentou que "a luta contra o terrorismo requer maior clareza" (©AFP / Gali Gibbon)

O primeiro-ministro israelense acrescentou que "a luta contra o terrorismo requer maior clareza" (©AFP / Gali Gibbon)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 12h52.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira para o chanceler francês, Alain Juppé, que a "propaganda contra Israel e os judeus" é a causa de ataques como o realizado nesta segunda-feira em Toulouse.

"Acho que devemos lutar contra essa enorme propaganda contra Israel e os judeus em qualquer lugar, propaganda contra inocentes, que leva a realização de atos bárbaros", afirmou no início de seu encontro com Juppé, logo após o enterro em Jerusalém das quatro vítimas do atentado contra uma escola judaica na França.

Netanyahu voltou a criticar as declarações da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que nesta terça-feira lamentou casos como o atentado de Toulouse e a situação na Faixa de Gaza, onde 'jovens foram assassinados em todo tipo de terríveis circunstâncias'.

O primeiro-ministro israelense disse que "há uma diferença essencial entre ataques deliberados contra civis e crianças e ataques não propositais contra civis que são parte de ações legítimas de luta contra o terrorismo".

"Se fizermos esta distinção moral, teremos derrotado o terrorismo", mas "se permitimos uma analogia tão mentirosa, então eles terão ganhado".

O primeiro-ministro israelense acrescentou que "a luta contra o terrorismo requer maior clareza" e parabenizou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, por sua "postura clara e decisiva" diante do atentado que matou o professor e rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, seus dois filhos, Arieh e Gabriel, de cinco e quatro anos respectivamente, e Miriam Monsonego, de sete. 

Acompanhe tudo sobre:IsraelJudeusMassacres

Mais de Mundo

Miguel Uribe, candidato presidencial colombiano, é baleado em Bogotá

Milhares de manifestantes protestam em Tel Aviv e no exterior contra a guerra em Gaza

Índia reduziu taxa de pobreza extrema de 27% para 5% em uma década, diz o Banco Mundial

Trump alerta Musk a não apoiar democratas após rompimento, e ameaça: 'consequências gravíssimas'