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Netanyahu pediu a Kerry que se retomem voos dos EUA a Israel

O primeiro-ministro de Israel solicitou ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que interceda para revogar cancelamento de voos dos EUA para Tel Aviv


	John Kerry e Benjamin Netanyahu: companhias suspenderam voos a Tel Aviv após ataque
 (Jacquelyn Martin//Reuters)

John Kerry e Benjamin Netanyahu: companhias suspenderam voos a Tel Aviv após ataque (Jacquelyn Martin//Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 08h56.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou ao secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que interceda para que seja revogue o cancelamento de todos os voos dos EUA para o Aeroporto Internacional Ben Gurion de Tel Aviv.

Foi o que informou à Agência Efe uma fonte do gabinete do primeiro-ministro israelense que falou sob condição de anonimato.

As principais companhias aéreas dos EUA e da Europa suspenderam ontem, terça-feira, os voos a Tel Aviv depois que um projétil disparado por milícias palestinas em Gaza impactasse em uma casa na cidade de Yehud, a poucos quilômetros das pistas do aeroporto.

A administração de Aviação Civil de Israel considerou ontem que a suspensão de voos a Tel Aviv pelas principais companhias aéreas ocidentais era um "prêmio ao terrorismo", segundo seu porta-voz Ofer Lefler.

"É uma pena ver a tela de voos tingida de vermelho (cor dos cancelamentos). Isso é um prêmio ao terrorismo", escreveu o porta-voz na página de Facebook desse organismo.

A medida afeta dezenas de milhares de israelenses no exterior e, em menor escala, a turistas estrangeiros que se encontram em Israel.

Em ocasiões semelhantes no passado, as companhias israelenses como a nacional El Al e as menores Arkia e Israir reorganizaram seu programa de voos para suprir a ausência das companhias estrangeiras.

O Canal 10 da TV israelense informou que existem negociações para que se retomem alguns voos procedentes dos EUA ao país.

O meio informou que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg tomou ontem um voo no final da noite de ontem, terça-feira, com destino a Israel em um gesto com que pretendia demonstrar que voar ao país é seguro.

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