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Netanyahu pede que países insistam em acordo melhor com Irã

Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia negociam intensamente há sete dias na cidade suíça de Lausanne com Teerã um pacto


	Netanyahu: "As concessões oferecidas ao Irã em Lausanne podem assegurar um mal acordo que colocará Israel, o Oriente Médio e a paz mundial em perigo"
 (Nicholas Kamm/AFP)

Netanyahu: "As concessões oferecidas ao Irã em Lausanne podem assegurar um mal acordo que colocará Israel, o Oriente Médio e a paz mundial em perigo" (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 12h49.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu nesta quarta-feira à comunidade internacional que insista para conseguir um melhor acordo que faça retroceder a infraestrutura nuclear do Irã.

"As concessões oferecidas ao Irã em Lausanne podem assegurar um mal acordo que colocará Israel, o Oriente Médio e a paz mundial em perigo. Agora é o momento da comunidade internacional insistir em um acordo melhor", manifestou Netanyahu, segundo um comunicado divulgado por seu Escritório.

Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, coordenados pela União Europeia, negociam intensamente há sete dias na cidade suíça de Lausanne com Teerã um pacto.

O Irã assegurou hoje que nas conversas segue havendo pontos não resolvidos e advertiu que, sem um levantamento das sanções, não haverá acordo com a comunidade internacional.

O chefe do Executivo israelense se reuniu hoje em Jerusalém com o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, com o quem concorda que é preciso parar de negociar com o Irã enquanto o país não desmantelar totalmente sua capacidade para produzir armamento nuclear.

Na opinião de Netanyahu, "um melhor acordo vinculará o levantamento das restrições ao programa nuclear iraniano com uma mudança no comportamento do Irã".

O israelense acrescentou que esse país "deve cessar sua agressão na região, seu terrorismo no mundo e suas ameaças de aniquilar Israel. Isso não deve ser negociável e esse é o acordo no qual devem insistir as potências".

O primeiro-ministro israelense disse concordar com aqueles que consideram que a insistência do Irã em que seu programa só tem fins pacíficos não casa com sua vontade de manter instalações nucleares subterrâneas, centrífugas avanças e reatores de águas pesadas.

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