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Netanyahu ordena ofensiva 'imediata' em Gaza

Até o momento, não há informações sobre vítimas.

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 14h21.

Última atualização em 28 de outubro de 2025 às 14h32.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, determinou ao Exército que execute "ataques contundentes" na Faixa de Gaza, segundo comunicado oficial divulgado após uma reunião de segurança com membros do gabinete nesta terça-feira.

A convocação ocorreu após o grupo Hamas entregar a Israel restos mortais que, após análise forense, foram identificados como pertencentes a um refém cujo corpo já havia sido recuperado em 2023.

Nesta terça-feira, também foram registrados confrontos entre forças israelenses e combatentes do Hamas na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino. De acordo com uma fonte militar ouvida pela agência EFE, as tropas israelenses responderam com bombardeios e fogo de artilharia na região.

Até o momento, não há informações sobre vítimas.

Uma porta-voz do governo israelense afirmou que o país tomaria medidas após o Hamas ter entregue erroneamente os restos mortais de um refém, que, segundo o Exército, teriam sido enterrados de forma fraudulenta em uma cova improvisada.

No último dia 19 de outubro, uma suposta escaramuça entre policiais do Hamas e tropas israelenses em Rafah desencadeou uma série de bombardeios em toda a Faixa de Gaza, resultando na morte de mais de 45 palestinos.

Apesar da intensificação dos ataques, Israel mantém a posição de que o cessar-fogo continua em vigor.

Braço armado do Hamas adia entrega de corpo 

O braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qasam, anunciou nesta terça-feira o adiamento da entrega do corpo de um suposto refém a Israel, inicialmente prevista para as 20h no horário local (17h de Brasília). A decisão, segundo o grupo, foi motivada pelas "violações" do cessar-fogo por parte das forças israelenses na Faixa de Gaza.

Mais cedo, o Hamas havia informado que faria a entrega por meio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. No entanto, horas depois, Israel acusou o grupo palestino de ter atacado suas tropas na cidade de Rafah, no sul do enclave, e respondeu com uma nova ofensiva militar na região.

A escalada de tensões reacende preocupações sobre uma possível quebra do cessar-fogo que, oficialmente, segue em vigor

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