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Netanyahu ordena demolição de casas de terroristas

O premiê israelense ordenou a demolição de casas dos palestinos que atacaram sinagoga, causando 4 mortes


	Policiais retiram corpo de um dos palestinos após ataque contra sinagoga em Jerusalém
 (Gali Tibbon/AFP)

Policiais retiram corpo de um dos palestinos após ataque contra sinagoga em Jerusalém (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 13h50.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou demolir as casas dos dois palestinos que realizaram nesta terça-feira o atentado em uma igreja em Jerusalém que matou quatro pessoas.

A decisão foi anunciada ao término de uma reunião do gabinete de segurança israelense. Além disso, foi determinada a destruição dos imóveis que pertencem a outros indivíduos que cometeram atos de terrorismo, segundo um comunicado do gabinete de Netanyahu.

Os dois supostos autores do atentado foram mortos no local por agentes da polícia. Os acusados eram primos e moravam em Jabal Mukaber, em Jerusalém Oriental.

Os autores, armados com facas, machados e armas de fogo atacaram os fiéis que participavam de uma reza matutina na sinagoga do bairro de Har Nof, em Jerusalém Ocidental. O ataque deixou ainda vários feridos.

Após o atentado, condenado por vários líderes mundiais, incluído o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, forças de segurança israelenses foram até as casas dos agressores e interrogaram seus familiares.

O ministro de Segurança Interior de Israel, Itzhak Aharonovich, adotou uma série de medidas em resposta ao ataque de hoje, o mais violento registrado em Jerusalém desde 2008.

A Agência Efe teve acesso às medidas adotadas pelo ministro, entre as quais figuram a construção de postos de controle em Jerusalém para vistorias todo morador procedente de bairros ou aldeias árabes do lado oriental.

Além disso, serão criadas quatro unidades adicionais da polícia de fronteiras na cidade e segurança reforçada com o alistamento de voluntários de todo o país.

Outra das medidas é realizar o enterro dos dois autores do ataque fora da cidade. Também foi ventilada a ideia de se facilitar o porte de armas de cidadãos israelenses em Jerusalém.

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