Mundo

Netanyahu lamenta mortes israelenses, mas ofensiva continua

Em discurso televisionado, o chefe do governo reiterou que o movimento islamita Hamas pagará pelo que fez


	Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, prometeu que as Forças Armadas e o Executivo "restabelecerão a calma em todo o país"
 (Gali Tibbon/AFP)

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, prometeu que as Forças Armadas e o Executivo "restabelecerão a calma em todo o país" (Gali Tibbon/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2014 às 16h34.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu suas condolências às famílias dos 13 soldados mortos em combate em Gaza neste domingo, mas insistiu que a ofensiva contra a faixa prosseguirá.

Em discurso televisionado, o chefe do governo reiterou que o movimento islamita Hamas pagará pelo que fez e prometeu que as Forças Armadas e o Executivo "restabelecerão a calma em todo o país".

"A nação inteira está de luto com as famílias dos soldados mortos. Baixamos a cabeça por nossos filhos, que caíram para que possamos continuar vivendo aqui, em nossa terra. Quero transferir, em nome do Executivo israelense, a profunda dor que sentimos", afirmou.

"Não há uma guerra mais justa do que aquela em que seus filhos, nossos filhos, morrem com bravura. Restabeleceremos a calma em todo o país", ressaltou o chefe do governo israelense.

Netanyahu insistiu que a ofensiva durará "o que for necessário" e voltou a culpar o Hamas pelo início da operação "Limite Protetor".

"Não se pode culpar Israel pela escalada de violência. O Hamas está pagando o preço por sua agressão. Nos dói qualquer dano causado aos inocentes, mas o Hamas é o culpado", reiterou. 

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseHamasIsraelPalestina

Mais de Mundo

Brasil assina acordo para trazer gás natural da Argentina ao mercado brasileiro

No RJ, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'

Na Alemanha, cachorros pagam impostos — e governo já arrecadou R$ 2,6 bilhões

O que é e o que faz o G20, grupo que reúne 85% do PIB global?