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Netanyahu diz que guerra terminará depois da 2ª fase do plano que inclui desarmamento do Hamas

Primeiro-ministro de Israel afirma que conflito com Hamas só será encerrado com a conclusão da Fase B da trégua, que prevê a desmilitarização da Faixa de Gaza e o confisco de armas da outra parte

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condicionou o fim da guerra à desmilitarização do Hamas e à conclusão da segunda fase da trégua (AFP)

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condicionou o fim da guerra à desmilitarização do Hamas e à conclusão da segunda fase da trégua (AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 18 de outubro de 2025 às 16h54.

Última atualização em 18 de outubro de 2025 às 18h33.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (18) que a guerra em Gaza terminará assim que for concluída a segunda fase da trégua, que estabelece o desarmamento do movimento islamista palestino Hamas.

"A Fase B também envolve o desarmamento do Hamas, ou mais precisamente, a desmilitarização da Faixa de Gaza e, antes disso, o confisco das armas do Hamas", disse Netanyahu à emissora de TV israelense Canal 14.

"Quando isso for alcançado com sucesso — espero que de maneira fácil, mas se não, de forma contundente — então a guerra terminará", acrescentou.

Impasse com Egito

Nesta manhã, o Egito anunciou que a Faixa de Gaza, pela passagem de Rafah, seria reaberta na segunda-feira para permitir a passagem de civis e ajuda humanitária. A expectativa inicial era de que o movimento aliviasse parte da crise humanitária no território.

No entanto, poucas horas depois, o gabinete de Netanyahu contrariou a decisão egípcia e afirmou que a passagem permaneceria fechada até nova avaliação. A abertura dependeria do progresso do Hamas em cumprir os acordos relacionados ao retorno dos reféns e à implementação do plano de desarmamento.

Especialistas alertam que a decisão mantém a população de Gaza em uma situação de tensão, com restrições ao acesso a suprimentos essenciais e à ajuda internacional. Ao mesmo tempo, a movimentação demonstra a complexidade das negociações internacionais, envolvendo Egito, Israel e organizações humanitárias, em meio a uma escalada de violência que já dura semanas.

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