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Netanyahu diz que exigências do Hamas não foram atendidas

Primeiro-ministro israelense disse que "o Hamas não sofria uma perda desta magnitude desde a sua criação"

Homem palestino é visto em casa na cidade de Beit Hanun, norte da Faixa de Gaza (Thomas Coex/AFP)

Homem palestino é visto em casa na cidade de Beit Hanun, norte da Faixa de Gaza (Thomas Coex/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 16h32.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que o Hamas não teve suas exigências atendidas para assinar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"O Hamas foi duramente atingido", considerou Netanyahu durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, a sua primeira declaração pública desde a entrada em vigor de uma trégua entre as duas partes em conflito, concluída na terça-feira à noite.

"Para assinar o cessar-fogo, o Hamas exigia um porto e um aeroporto em Gaza, a libertação de prisioneiros palestinos, a mediação do Catar e da Turquia, o pagamento de salários, além de outros pedidos, mas, mais uma vez, não obteve nada", garantiu.

"Concordamos em ajudar a reconstruir o país por razões humanitárias, mas apenas sob nosso controle", acrescentou.

Listando os "êxitos" da operação "Barreira Protetora", o primeiro-ministro israelense disse que "o Hamas não sofria uma perda desta magnitude desde a sua criação".

"Nós destruímos os túneis de ataque, matamos cerca de 1.000 soldados inimigos, incluindo líderes do movimento, destruímos milhares de foguetes e centenas de postos de comando. Também impedimos ataques por terra contra Israel e com o sistema antimísseis Iron Dome, e, com isso, evitamos que milhares de israelenses fossem mortos foguetes disparados a partir de Gaza", disse ele.

Ao lado do ministro da Defesa, Moshe Yaalon, e do chefe de Estado-Maior, Benny Gantz, Netanyahu acrescentou que "é muito cedo para saber se a calma vai voltar a longo prazo".

"Nós não vamos tolerar qualquer disparo contra Israel e nossa resposta será ainda mais forte", insistiu.

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