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Netanyahu diz que Biden 'está errado' após presidente americano criticar Israel

De acordo com Netanyahu, o chefe de Estado americano "está errado" e a política adotada na região atende ao desejo da maioria dos cidadãos israelenses

Netanyahu: Eu não sei exatamente o que o presidente Biden quis dizer, mas se foi sobre a minha política não estar de acordo com os desejos da maioria dos israelenses (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

Netanyahu: Eu não sei exatamente o que o presidente Biden quis dizer, mas se foi sobre a minha política não estar de acordo com os desejos da maioria dos israelenses (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de março de 2024 às 07h20.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rebateu as críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a política israelense na guerra em Gaza "prejudicar mais do que ajudar". De acordo com Netanyahu, o chefe de Estado americano "está errado" e a política adotada na região atende ao desejo da maioria dos cidadãos israelenses.

Netanyahu publicou na rede social X (antigo Twitter) um trecho da entrevista concedida ao site Politico, onde ele responde sobre as afirmações feitas por Biden no sábado, 9, durante uma entrevista à emissora de TV MSNBC.

"Eu não sei exatamente o que o presidente Biden quis dizer, mas se foi sobre a minha política não estar de acordo com os desejos da maioria dos israelenses e que isso prejudica os interesses de Israel, então ele está errado em ambos os aspectos", afirmou Netanyahu neste domingo, 10.

Segundo Netanyahu, as políticas adotadas na guerra não são decisões pessoais dele apenas, mas sim da maioria esmagadora da população israelense. "Eles apoiam as ações que nós estamos tomando para destruir o restante do Hamas", acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel acrescentou que o próximo passo após a vitória contra o Hamas será incentivar a Autoridade Palestina a educar as crianças para se posicionarem de forma contrária ao terrorismo. Sem existir um diálogo entre Israel e a Autoridade Palestina, diz Netanyahu, há riscos de uma repetição, no futuro, de ofensivas semelhantes às registradas no dia 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel e deixou 1,2 mil mortos, o que culminou na guerra atual.

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